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Transporte aéreo de cargas no 1T24 tem maior volume desde 2000

Setor impulsionado pelo e-commerce

O comércio eletrônico continua sendo um propulsor para o aumento do transporte de mercadorias aéreo. (Foto: Jeffry Surianto/Pexels)

O transporte aéreo de cargas no Brasil apresentou um crescimento elevado de 5,3% em volume no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Com um total de 349,4 mil toneladas movimentadas entre janeiro e março, este foi o maior volume registrado nesse período desde 2000, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) compilados pelo Instituto Ilos. A demanda foi impulsionada principalmente pelo crescimento contínuo do comércio eletrônico.

Impacto do e-commerce no setor aéreo

O comércio eletrônico, que ganhou força durante a pandemia, continua sendo um propulsor para o aumento do transporte aéreo de cargas. Grandes empresas como Amazon e Mercado Livre têm feito investimentos significativos no Brasil. Além disso, empresas asiáticas como Shein, Shopee, AliExpress e Temu também têm se destacado no comércio eletrônico transfronteiriço, contribuindo para o crescimento do setor, mesmo com a recente implementação de um Imposto de Importação de 20% para compras de até US$ 50.

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Investimentos em infraestrutura

A infraestrutura aeroportuária no Brasil também tem recebido investimentos importantes. O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, adicionou mais uma rota regular de cargas no início de maio, após a americana Atlas Air transferir um de seus voos semanais para o terminal carioca. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, a canadense Brookfield está expandindo seus armazéns, enquanto a DHL Supply Chain, em parceria com a brasileira Levu Air Cargo, anunciou um investimento de R$ 1 bilhão em novas rotas cargueiras.

Expansão e novos players no mercado

Desde 2022, a Shein tem construído uma cadeia integrada de logística no Brasil, com três galpões em São Paulo somando 256 mil metros quadrados. A chegada da Temu ao Brasil, conhecida por seu app de compras mais baixado do mundo, promete acirrar ainda mais a concorrência no setor. O programa Remessa Conforme, que regula e tributa o comércio transfronteiriço, tem incentivado novos investimentos em logística e aviação de carga.

Perspectivas e crescimento contínuo

A Azul Cargo investiu R$ 12 milhões em novos terminais de cargas e atualmente opera em 160 destinos no país. Sua parceria com a Amazon permite alcançar 100% dos municípios brasileiros. O Mercado Livre, que colabora com a GOLLOG, subsidiária da Gol, investe R$ 23 bilhões no país, incluindo em logística, ajudando a liderar o mercado de carga aérea em janeiro de 2024.

Crescimento global e desafios

A nível global, a demanda por carga aérea cresceu 11% em abril de 2024, marcando o quarto mês consecutivo de crescimento. As tarifas de frete aéreo também estão subindo, com a tarifa spot China-América do Norte atingindo $5,86/kg em maio. Nos EUA, a demanda aumentou especialmente com a proximidade do Dia das Mães, com a Latam Airlines transportando mais de 24.000 toneladas de flores.

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