A produção da indústria brasileira diminuiu em cinco das quinze regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na transição de março para abril, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional divulgados na sexta-feira, 14 de junho.
Principais Quedas
O Pará liderou as quedas, com uma redução de 11,2%, influenciada principalmente pelo setor extrativo, marcando a maior queda desde maio de 2022. A Bahia apresentou a segunda maior redução, com uma retração de 5,4%, após um período de alta nos três primeiros meses do ano, afetada pelos setores de derivados do petróleo e produtos químicos. Goiás (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e a região Nordeste (-0,1%) também registraram quedas na produção industrial.
Crescimentos
O Paraná registrou o maior crescimento, com um aumento de 12,8%, impulsionado pelos setores de derivados do petróleo, alimentos e veículos. Pernambuco teve a segunda maior expansão, com uma alta de 12,2%, graças aos setores de veículos automotores e derivados do petróleo. São Paulo, com um crescimento de 1,9% após dois meses de resultados negativos, ficou 1,8% acima do nível pré-pandemia. Outros estados que apresentaram crescimento foram Mato Grosso (4,4%), Amazonas (4,2%), Ceará (3,9%), Espírito Santo (2,7%), Santa Catarina (0,4%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Rio de Janeiro (0,1%).
Desempenho do Rio Grande do Sul e Acumulado do Ano
Os efeitos das chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul, ocorridas em maio, ainda não se refletem na edição de abril da PIM, mas deverão ser observados na próxima divulgação, prevista para 12 de julho. No acumulado dos primeiros quatro meses de 2024, a indústria nacional teve um crescimento de 3,5%, com aumento em 17 das 18 regiões pesquisadas. Os maiores crescimentos foram registrados no Rio Grande do Norte (24,4%) e Goiás (11,3%). São Paulo cresceu 4,3%, enquanto o Pará foi o único estado a apresentar um recuo (-1,7%).
A produção industrial no Brasil em abril mostrou variações significativas entre as regiões, com alguns estados registrando quedas substanciais e outros apresentando fortes crescimentos. Continuaremos a monitorar esses desenvolvimentos e seus impactos na economia. Para mais informações e atualizações, siga o Economic News Brasil em nossas redes sociais e junte-se às nossas comunidades no WhatsApp e Telegram.
