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Ibovespa fecha em alta de 0,41% com Petrobras e CSN liderando ganhos

Bolsa brasileira avança com expectativas sobre Selic e críticas de Lula

Ibovespa
(Imagem: divulgação/Ibovespa)
Ibovespa
(Imagem: divulgação/Ibovespa)

O Ibovespa encerrou a sessão de terça-feira (18) com uma alta de 0,41%, atingindo 119.630,44 pontos. Este foi o quarto avanço do principal índice da bolsa brasileira em junho. O desempenho foi impulsionado principalmente pela Petrobras (PETR3; PETR4). A empresa subiu mais de 3% após um acordo com a Receita Federal para encerrar litígios no valor de R$ 20 bilhões. O acordo resolve disputas tributárias relacionadas ao IRRF, Cide, PIS e Cofins sobre remessas ao exterior, totalizando R$ 44,79 bilhões.

Além da Petrobras, a CSN (CSNA3) também se destacou positivamente. Desde a abertura do pregão, as ações da CSN lideraram os ganhos após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatar um recurso da empresa sobre uma mudança no controle acionário da Usiminas (USIM5). No entanto, a CSN argumentou que essa mudança deveria resultar no direito de “tag along” e obrigar a Ternium a fazer uma oferta pública de ações.

BRF (BRFS3) também teve um desempenho positivo no Ibovespa, fechando a sessão com alta de 5,50%, a R$ 19,19. No entanto, CVC (CVCB3) e Azul (AZUL4) registraram as maiores quedas do dia. A CVC caiu 4,46%, para R$ 1,93, enquanto a Azul recuou 6,11%, para R$ 8,45. As ações da Dasa (DASA3) caíram 14,63%, para R$ 3,15, após a confirmação da combinação de negócios com a Amil no segmento de hospitais.

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Lula e Copom

No primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o presidente Lula fez declarações que mantiveram o cenário fiscal em destaque. Ele afirmou que o governo está “investigando se tem carga exagerada em alguns programas sociais” e mostrou disposição para discutir o orçamento com a Câmara, o Senado e empresários.

Em pleno dia de Copom, Lula criticou a postura do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, dizendo: “Só temos uma coisa desajustada neste país é o comportamento do Banco Central. Presidente que tem lado político, que trabalha para prejudicar o país. Não tem explicação a taxa de juros estar como está”. A expectativa é que o Banco Central mantenha a Selic em 10,50% ao ano. A decisão será anunciada nesta quarta-feira (19) após o fechamento dos mercados.