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Bolsas da Europa caem com perdas em tecnologia e imóveis

Índice Stoxx 600 cai 0,17% com setores imobiliário e tecnologia em baixa

Bandeira União Europeia - Europa - CAC - Bolsa de Londres - Bolsas da Europa - Venezuela
Bandeira da União Europeia - (Imagem: Unsplash)
Bandeira União Europeia - Europa - CAC - Bolsa de Londres - Bolsas da Europa - Venezuela
Bandeira da União Europeia - (Imagem: Unsplash)

As bolsas da Europa enfrentaram um dia de baixas nesta quarta-feira, (19), com o índice pan-europeu STOXX 600 fechando em queda de 0,17%, para 514,13 pontos. Os setores imobiliário e de tecnologia lideraram as perdas, com recuos de 1,2% e 1,1%, respectivamente. Várias preocupações econômicas e políticas influenciaram essa queda, impactando os mercados ao longo do dia.

No entanto, o mercado do Reino Unido teve um desempenho positivo, com o FTSE 100 revertendo as perdas anteriores e fechando em alta de 0,17%, alcançando 8.205,11 pontos. O setor de mineração impulsionou a bolsa de Londres, com as ações de recursos básicos subindo 0,6% e acompanhando uma recuperação nos preços dos metais.

Os dados de inflação no Reino Unido também contribuíram para o otimismo dos investidores. A inflação britânica atingiu a meta de 2% em maio pela primeira vez em quase três anos. Apesar disso, as pressões inflacionárias subjacentes permanecem fortes, indicando que o Banco da Inglaterra pode adiar cortes nas taxas de juros.

Mercados na Europa

Em outras partes da Europa, o desempenho foi misto. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,35%, fechando em 18.067,91 pontos. Paris viu o índice CAC-40 cair 0,77%, para 7.570,20 pontos, enquanto em Milão, o Ftse/Mib teve uma desvalorização de 0,29%, encerrando em 33.220,31 pontos. O índice Ibex-35 de Madri registrou uma leve baixa de 0,10%, fechando a 11.056,40 pontos, e em Lisboa, o PSI20 desvalorizou-se 0,44%, terminando o dia a 6.541,80 pontos.

Veja também:

A convocação de eleições antecipadas pelo presidente da França adicionou pressão às ações europeias. Essa decisão aumentou as preocupações do mercado devido aos altos níveis de endividamento do governo francês. A Comissão Europeia anunciou que a França, junto com outros seis países, poderá enfrentar punições por déficits orçamentários que excedem os limites da União Europeia. Sendo assim, a Comissão Europeia estabelecerá os prazos para a redução desses déficits em novembro.

As movimentações refletem a incerteza econômica global e as políticas monetárias em evolução. Com os investidores atentos aos dados de inflação e às políticas fiscais, o desempenho das bolsas europeias continua mostrando variações entre os diferentes setores.

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