Na terça-feira (25), em São Paulo, um levantamento revelou que mais da metade (52%) dos representantes de instituições financeiras do Brasil planejam implementar mecanismos de inteligência artificial (IA) para detectar fraudes.
A Topaz, uma das principais empresas de tecnologia especializada em soluções financeiras digitais, realizou o estudo em parceria com a Celent, uma empresa líder em pesquisa e consultoria tecnológica para instituições financeiras em todo o mundo.
Durante o evento Febraban Tech, apresentaram o levantamento denominado Pulso 2024 – Experiência Digital: a Evolução dos Serviços Financeiros na América Latina. Realizado em dezembro do ano passado, o estudo envolveu 1.079 gerentes, superintendentes e diretores de tecnologia de diferentes organizações financeiras de 20 países da América Latina. Sendo assim, o objetivo foi entender as percepções das lideranças regionais sobre inovações tecnológicas e o impacto dessas tecnologias no setor financeiro.
América Latina
No Brasil, 52% das instituições financeiras focam na detecção de fraudes e 49% na avaliação de risco. Em outros países latino-americanos, a preferência é pelo uso da inteligência artificial em chatbots de atendimento ao cliente. Então, a porcentagem de uso de chatbots nesses países é de 54%.
Thiago Gramulha, marketing lead da Topaz, destacou a diferença nas expectativas da IA entre os mercados. “Na América Latina, o uso da IA está mais voltado para canais de atendimento e abertura de relacionamento, enquanto no Brasil o foco está na prevenção de fraudes.”
“Estamos começando a entender melhor outras aplicações da inteligência artificial”, afirmou Gramulha, explicando que o mercado financeiro brasileiro já é bastante digitalizado.
Setor Financeiro
Além de prevenir fraudes, a inteligência artificial pode trazer inúmeras melhorias para o setor bancário e para os clientes. “A IA permite criar um diálogo mais personalizado com o cliente, compreendendo seu momento e proporcionando uma interação mais empática. Ela também pode adicionar novas camadas de segurança, reconhecendo, por exemplo, quando o cliente está nervoso ou fora de sua zona habitual de operação”, explicou Gramulha.









