A startup Tivita captou investimento de R$ 32 milhões para expandir suas operações em 20 vezes nos próximos dois anos. O fundo FinTech Collective, de Nova York, liderou a rodada de investimentos. A operação também contou com a participação de K50 Ventures, MAYA Capital e SSV. Além disso, renomados investidores-anjo participaram da rodada. Entre eles, estão Cesar Carvalho (Wellhub), Tiago Dalvi (Olist), Parker Treacy (Cobli) e Renato Velloso (Odontoprev).
Fundada em 2023 por Claudio Franco e Amilton Paglia, a Tivita busca aumentar a eficiência nas rotinas em clínicas e consultórios médicos, proporcionando maior eficiência e redução de custos.
A plataforma da startup permite que profissionais de saúde monitorem faturamento e produtividade em tempo real.
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Automação e Eficiência
A Tivida é foca em desenvolver tecnologias que automatizem ainda mais os processos manuais. Estes processos incluem repasses para prestadores de serviços e faturamento para planos de saúde. A automação permite que profissionais de saúde e gestores monitorem faturamento e produtividade em tempo real. Isso simplifica a emissão de documentos relacionados ao pagamento e ao atendimento dos pacientes. Como resultado, os custos são reduzidos e a eficiência operacional aumenta.
Inovação na Saúde
A Tivita destaca que suas soluções reduzem até 90% do trabalho manual. “Se não cumprirmos essa promessa, não cobramos por elas”, afirma a empresa.
Segundo a fintech, a automação impulsiona a operação de clínicas e consultórios médicos, eliminando tarefas manuais e colocando a gestão financeira no piloto automático. Acreditam que inovação e tecnologia são as chaves para a eficiência, guiando todas as suas ações com base nesses princípios, imaginando a clínica do futuro e trazendo essa visão para o presente.
Crescimento das Startups na América Latina
O ecossistema de startups da América Latina alcançou, em maio, US$ 847 milhões (aproximadamente R$ 4,4 bilhões), segundo o último One Page Report da Sling Hub, plataforma de inteligência de dados. Só no Brasil, foram US$ 548 milhões (R$ 2,9 bilhões). Tanto a região quanto o país cresceram no volume frente ao mês de abril e no ano a ano. Em comparação a maio de 2023, o total captado subiu 179% na América Latina e 259% no Brasil.
Os resultados foram alavancados pela captação em FIDCs de US$ 308 milhões (R$ 1,6 bilhão) da fintech CloudWalk. Essa foi a maior captação do ano na América Latina, ficando bem à frente das rodadas da energytech Solfácil, que captou US$ 121,2 milhões (R$ 640,5 milhões) também via fundos de recebíveis, e da fintech Baubap, que levantou US$ 120 milhões (R$ 634,5 milhões) em debt.
Rodadas de Investimento
Contabilizando apenas as rodadas de equity, o volume captado foi de US$ 264 milhões (R$ 1,4 bilhão) na América Latina e US$ 167 milhões (R$ 883 milhões) no mercado brasileiro, alta de 23% e 38%, respectivamente, ano a ano. O número de rodadas apresentou leve queda: foram 77 na América Latina e 48 no Brasil, uma redução de 12% e 9% no ano a ano. A mediana das rodadas também caiu no país. Em maio, foi de US$ 1,2 milhão (R$ 6,3 milhões), 60% menor que os US$ 2,9 milhões (R$ 15,3 milhões) de abril. Contudo, o valor atual aumentou 145% em comparação com o mesmo período do ano passado.