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Dólar fecha em queda a R$ 5,462 com criação de empregos nos EUA

O dólar caiu 0,46% na semana, cotado a R$ 5,462, com o aumento de empregos nos EUA e mudanças no cenário econômico.
Alta do Dólar
Dólar, a moeda do Estados Unidos da América (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar à vista finalizou a semana com uma queda de 0,46%, cotado a R$ 5,462, afastando-se do pico de R$ 5,70 registrado na última terça-feira (2). A semana foi marcada por oscilações na moeda devido às incertezas sobre as contas públicas e críticas do presidente Lula à política monetária, que foram atenuadas nas sessões finais.

Nesta sexta-feira (5), no cenário internacional, os Estados Unidos anunciaram a criação de 206 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em junho. A novas vagas de empregos superou as expectativas dos analistas, de acordo com dados do payroll. O consenso da LSEG previa a criação de 190 mil vagas.

O dólar comercial terminou o dia em queda de 0,46%, cotado a R$ 5,461 na compra e R$ 5,462 na venda. Durante o dia, a moeda atingiu a máxima de R$ 5,534. Na B3, o contrato de dólar futuro para agosto fechou em queda de 0,47%, a 5.473 pontos.

Na quinta-feira, o dólar comercial encerrou em baixa de 1,46%, a R$ 5,486 na compra e R$ 5,487 na venda.

Cotação do Dólar:

  • Comercial: Compra: R$ 5,461 | Venda: R$ 5,462
  • Turismo: Compra: R$ 5,497 | Venda: R$ 5,677

Oscilações da Semana

Nas sessões anteriores, a moeda americana devolveu ganhos acumulados ao longo de várias sessões marcadas pela preocupação dos investidores com o compromisso fiscal do governo e o futuro da política monetária nacional. Então, no fechamento desta sexta-feira, o dólar acumulou uma queda de 2,27% na semana.

Na terça-feira, a moeda atingiu R$ 5,70. É o maior valor de fechamento desde 10 de janeiro de 2022, influenciada pelas críticas do presidente Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pela desconfiança do mercado quanto ao equilíbrio fiscal.

Contudo, a partir de quarta-feira (3), com a mudança no tom do presidente Lula, que reafirmou o compromisso com as contas públicas e o cumprimento do arcabouço fiscal. Sendo assim, o real voltou a se valorizar em relação ao dólar.

Cenário Externo 

Externamente, os investidores reagiram aos dados divulgados nesta sexta-feira, que mostraram uma moderação no mercado de trabalho dos Estados Unidos, aumentando o otimismo quanto ao início de um ciclo de afrouxamento monetário pelo Federal Reserve.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou a criação de 206 mil vagas de trabalho em junho, superando a expectativa de 190 mil vagas. No entanto, esse número é menor que o de maio, que foi revisado para baixo, de 272 mil para 218 mil.

A taxa de desemprego subiu ligeiramente para 4,1% em junho, em comparação com 4,0% no mês anterior. A moderação dos preços em maio, combinada com esse dado, indica que a tendência desinflacionária está se restabelecendo após o aumento da inflação no primeiro trimestre. Isso pode aumentar a confiança das autoridades do Fed em relação às perspectivas de inflação.

Os operadores ajustaram as expectativas para cortes de juros pelo Fed em setembro e dezembro após a divulgação dos dados. Portanto, quanto mais o banco central dos EUA reduzir os juros, menos atraente o dólar se torna, já que os rendimentos dos Treasuries diminuem.

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