O dólar teve uma sessão volátil na sexta-feira, (19), inicialmente caindo para R$ 5,52 antes de recuperar e fechar em alta. No início do dia, o mercado reagiu ao anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024. Atualmente, a medida é necessária para cumprir as exigências do novo arcabouço fiscal.
À medida que a sessão avançava, a moeda americana se fortaleceu, influenciada por movimentos no mercado internacional. Então, a divisa chegou a R$ 5,60 na máxima do dia. Além das preocupações fiscais, uma falha cibernética global afetou bancos, companhias aéreas e emissoras, contribuindo para o nervosismo dos investidores e impulsionando o dólar.
Às 16h30, o dólar comercial subia 0,26%, sendo cotado a R$ 5,601 na compra e R$ 5,602 na venda. Na B3, o contrato futuro de dólar com vencimento mais próximo registrava uma queda de 0,87%, a 5.608 pontos. No entanto, na última quinta-feira, a moeda havia fechado a R$ 5,5887, com alta de 1,89%.
Cotação do Dólar
Dólar comercial:
- Compra: R$ 5,601
- Venda: R$ 5,602
Dólar turismo:
- Compra: R$ 5,626
- Venda: R$ 5,806
Expectativas do Mercado
O foco do mercado agora se volta para a apresentação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas na próxima segunda-feira, 22 de julho. Assim, o relatório trará definições sobre o contingenciamento necessário para cumprir a meta de resultado primário zero deste ano.
Além das questões fiscais internas, a falha cibernética global trouxe mais incertezas. Uma atualização de software realizada pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike causou interrupções em diversos setores, evidenciando os riscos de uma economia cada vez mais digital e interconectada.
O índice do dólar caminha para o segundo avanço diário consecutivo, marcando o primeiro ganho semanal em três semanas. Contudo, o movimento é sustentado por dados econômicos recentes dos EUA e pela instabilidade gerada pela falha tecnológica.
