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Brasil tem a terceira maior taxa de juros real do mundo

Selic mantida em 10,50% ao ano, diz Banco Central do Brasil

Bandeira do Brasil - PIB do Brasil - PMI - Maiores economias do mundo - Brasil - Taxa de juros - Moody's - Brasil - Economia
(Imagem: Marcello Sokal/Pexels)
Bandeira do Brasil - PIB do Brasil - PMI - Maiores economias do mundo - Brasil - Taxa de juros - Moody's - Brasil - Economia
(Imagem: Marcello Sokal/Pexels)

O Brasil passou a ter a terceira maior taxa de juros real do mundo após o Comitê de Política Monetária (Copom) manter a taxa básica de juros. A taxa de juros real é calculada subtraindo a inflação projetada dos próximos 12 meses da taxa nominal de juros do país.

Na quarta-feira (31), o Banco Central do Brasil (BC) decidiu manter a Selic em 10,50% ao ano. Com essa decisão, os juros reais do país ficaram em 7,36%, conforme levantamento da MoneYou. Atualmente, a Turquia lidera o ranking global com uma taxa real de 12,13%.

Em 19 de junho, o Brasil estava na segunda posição do ranking de juros reais. A inflação elevada e um cenário externo desafiador continuam a pressionar a taxa real de juros, de acordo com a MoneYou.

A Argentina, apesar de perder para a Turquia em termos de maiores taxas nominais (40% ao ano contra 50% da Turquia), continua enfrentando uma inflação muito alta, o que resulta em taxas reais mais baixas.

Ranking de juros reais

Aqui está o ranking de juros reais atuais, considerando a inflação projetada para os próximos 12 meses:

  • 1º – Turquia – 12,13%
  • 2º – Rússia – 7,55%
  • 3º – Brasil – 7,36%
  • 4º – México – 6,24%
  • 5º – África do Sul – 3,89%
  • 6º – Indonésia – 3,61%
  • 7º – Hong Kong – 2,83%
  • 8º – Itália – 2,44%
  • 9º – Reino Unido – 2,39%
  • 10º – Filipinas – 2,37%
  • 11º – Índia – 2,16%
  • 12º – Polônia – 2,04%
  • 13º – Estados Unidos – 1,75%
  • 14º – Colômbia – 1,74%
  • 15º – Nova Zelândia – 1,71%

Manutenção da Selic

O Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 10,50% ao ano. Na decisão anterior, em junho, a autoridade monetária encerrou um ciclo de sete cortes consecutivos da taxa básica. No entanto, antes dessas reduções, a Selic permaneceu em 13,75% por cerca de um ano.

 

Juros nominais

Considerando os juros nominais, sem descontar a inflação, a taxa brasileira ocupa a sexta posição no ranking global. Veja as taxas nominais:

  • 1º – Turquia: 50,00%
  • 2º – Argentina: 40,00%
  • 3º – Rússia: 16,00%
  • 4º – Colômbia: 11,75%
  • 5º – México: 11,00%
  • 6º – Brasil: 10,50%
  • 7º – África do Sul: 8,25%
  • 8º – Hungria: 7,25%
  • 9º – Filipinas: 6,50%
  • 10º – Índia: 6,50%
  • 11º – Indonésia: 6,25%
  • 12º – Chile: 6,00%
  • 13º – Polônia: 5,75%
  • 14º – Hong Kong: 5,75%
  • 15º – Estados Unidos: 5,50%

 

A decisão de manter a Selic em 10,50% reflete a abordagem cautelosa do Banco Central diante do atual cenário econômico. O objetivo é controlar a inflação enquanto se busca promover o crescimento econômico.

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