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Vendas no varejo brasileiro caem 1% em junho com queda nos supermercados

Setores de supermercados e vestuário puxam queda no varejo

Vendas no comércio - IBGE
(Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)
Vendas no comércio - IBGE
(Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

As vendas no comércio varejista brasileiro recuaram 1% em junho em comparação a maio, revertendo o crescimento de 0,9% registrado no mês anterior. O IBGE destacou, na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta quarta-feira (14), que setores como hiper e supermercados, tiveram um declínio de 2,1%. Além disso, outras categorias, como vestuário e artigos de uso pessoal, puxaram essa queda.

Apesar do desempenho negativo em junho, o varejo continua apresentando resultados positivos em outras comparações. Em relação a junho do ano passado, o crescimento foi de 4%, e o acumulado do ano registra alta de 5,2%. Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 3,6%.

As quedas em segmentos importantes, como hiper e supermercados (-2,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-0,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,3%), influenciaram o declínio de 1% nas vendas de maio para junho.

 

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Por outro lado, setores como móveis e eletrodomésticos conseguiram apresentar crescimento, com alta de 2,6%. O segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria cresceu 1,8%, seguido por equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que subiram 1,2%. Combustíveis e lubrificantes também tiveram um leve aumento de 0,6%.

Receita nominal e Varejo ampliado

A receita nominal do varejo recuou 0,1% em relação a maio, mas apresentou avanços consideráveis em outras comparações. A receita cresceu 9% em comparação a junho do ano passado, 8,3% no acumulado de 2024 e 5,9% nos últimos 12 meses.

No varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, o volume de vendas cresceu 0,4% em junho. O resultado foi impulsionado por um crescimento de 4,8% em materiais de construção e 3,9% em veículos, motos, partes e peças. Contudo, em relação a junho do ano passado, o varejo ampliado cresceu 2%, acumulando alta de 4,3% em 2024 e 3,5% nos últimos 12 meses.