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IBC-Br impulsiona crescimento acima do esperado em junho no Brasil

O IBC-Br registrou alta de 1,4% em junho, impulsionando o crescimento econômico no segundo trimestre, superando as expectativas do mercado.
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(Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

A economia brasileira deu um salto inesperado em junho, encerrando o segundo trimestre com um desempenho surpreendente, apesar das dificuldades enfrentadas, como as enchentes no Rio Grande do Sul. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) impulsionou principalmente esse crescimento, sinalizando o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB).

O IBC-Br registrou uma alta de 1,4% em junho em comparação com maio, superando em muito as expectativas do mercado, que previa um avanço de apenas 0,50%. No acumulado do segundo trimestre, o crescimento foi de 1,1% em relação aos três meses anteriores, conforme dados ajustados sazonalmente. O forte desempenho reforça o dinamismo da economia, já destacado pelo Banco Central em comunicados recentes.

Além disso, revisaram positivamente o resultado de maio, elevando o crescimento inicial de 0,25% para 0,42%. O ajuste reflete uma atividade econômica mais forte do que o previsto, corroborando a visão de que a economia brasileira está operando perto da capacidade plena, o que apresenta desafios para a contenção da inflação.

Projeções do PIB 2024

O governo brasileiro, que até então trabalhava com uma estimativa de crescimento do PIB de 2,5% para 2024, poderá revisar essa projeção para cima, como sugerido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Contudo, o expectativa do mercado, conforme pesquisa do Banco Central, é de um crescimento de 2,2%.

O IBGE divulgará os dados oficiais do PIB do segundo trimestre em 3 de setembro. No primeiro trimestre de 2024, a economia brasileira já havia mostrado resiliência, com um crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior. Em comparação ao mesmo período de 2023, o crescimento foi de 2,5% impulsionada pelo aumento do consumo das famílias e pela manutenção de uma inflação sob controle.

 

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Por outro lado, indicadores mais recentes revelam um cenário misto. Enquanto a produção industrial e o setor de serviços superaram as expectativas em junho, as vendas no varejo registraram uma queda, quebrando uma sequência de cinco meses de crescimento contínuo.

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