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Cosan surpreende com desempenho positivo no 2º trimestre

Resultados financeiros da Cosan mostram redução de dívida e expansão do Ebitda no 2T24

Confira o desempenho da Cosan no 2° trimestre. (Foto: Reprodução)
Confira o desempenho da Cosan no 2° trimestre. (Foto: Reprodução)
Confira o desempenho da Cosan no 2° trimestre. (Foto: Reprodução)
Confira o desempenho da Cosan no 2° trimestre. (Foto: Reprodução)

A Cosan encerrou o segundo trimestre de 2024 com um prejuízo líquido de R$ 227,1 milhões, representando uma redução significativa de 78% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado reflete uma melhora considerável, apesar dos desafios enfrentados pela empresa, especialmente no contexto econômico atual, marcado por volatilidade e taxas de juros em alta. A redução do prejuízo também foi influenciada pela melhora nos indicadores operacionais e na gestão eficiente de custos.

Desempenho da Cosan no 2° trimestre: expansão do Ebitda e melhora na gestão

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) sob gestão da Cosan atingiu R$ 7,1 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 15% em comparação com o mesmo período de 2023. Esse crescimento no Ebitda reflete a capacidade da empresa em manter sua rentabilidade mesmo em um cenário econômico desafiador. Vale destacar que, de acordo com análises do banco Safra, o Ebitda ficou 4% acima das estimativas iniciais, evidenciando a resiliência da Cosan.

Como as subsidiárias se saíram?

Entre as subsidiárias da Cosan, a Rumo e a Compass se destacaram com desempenhos sólidos. A Rumo reportou um Ebitda ajustado robusto de R$ 2,1 bilhões, impulsionado por um forte desempenho nos volumes e no yield consolidado, apresentando um crescimento de 48% ano a ano. A Compass também apresentou números positivos, com um crescimento anual de 42% no Ebitda, atingindo R$ 1,4 bilhão, principalmente devido ao início das operações do Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP).

Redução da dívida líquida

A dívida líquida da Cosan foi reduzida para R$ 21,3 bilhões ao final do segundo trimestre de 2024, em comparação com R$ 22,7 bilhões no trimestre anterior. Esse movimento de redução de dívida foi possível graças ao aumento no pagamento de dividendos das subsidiárias, que contribuíram com R$ 2 bilhões para o caixa da empresa. Com isso, a alavancagem, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda, foi reduzida para 2,7 vezes, embora ainda acima do patamar de 2,3 vezes observado no trimestre anterior.

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Perspectivas e análise do mercado

De acordo com o analista Henrique Cavalcante, da Empiricus Research, o desempenho da Cosan no 2° trimestre foi bom, com números sólidos e uma significativa redução de R$ 1,4 bilhão na dívida líquida corporativa. A expectativa é de que a empresa continue a melhorar seus indicadores financeiros ao longo dos próximos trimestres, apoiada pela valorização de suas ações, sensibilidade à queda dos juros globais e boas perspectivas para suas subsidiárias.