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ONS recomenda horário de verão, e ministro de Minas e Energia dá prazo para resposta

ONS recomenda a volta do horário de verão ainda para 2024
Pixabay
ONS recomenda a volta do horário de verão ainda para 2024
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O Operador Nacional do Sistema Elétrico recomendou nesta quinta-feira (19/9) que o governo federal adote novamente o horário de verão. A medida valeria já para este ano de 2024. O governo deverá avaliar o pedido e decidir ainda neste mês de setembro. De acordo com Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, a definição sobre aderir ou não ao horário de verão acontecerá daqui a 10 dias.

É necessária a volta do horário de verão?

De acordo com Alexandre Silveira, o Brasil não corre risco de passar por uma crise energética. Também não está sujeito a algo semelhante ao que o país viveu em 2001, quando houve campanha de racionamento de energia para 2024. Todavia, o ministro salienta que a adesão ao horário de verão seria uma medida de planejamento a longo prazo, o que poderia trazer benefícios para o próximo biênio (2025-2026).

Além disso, o titular da pasta de Minas e Energia, à qual o ONS é vinculado, disse que tal medida seria uma prática de sustentabilidade energética. Como exemplo, citou o Canadá como país que segue adotando o horário especial.

Quando surgiu?

No ano de 1931, implementou-se o horário de verão pela primeira vez no Brasil. Depois disso, voltou a viger de 1985 até 2019, quando o então presidente da República, Jair Bolsonaro, resolveu extinguir a política em seu primeiro ano de mandato. A pouca efetividade da economia de energia foi a principal justificativa. Já Lula, atual mandatário, se mostrou simpático à volta do horário em outras oportunidades.

Quais estados adotam o horário de verão?

Caso a medida de fato seja reinstituída, ela valeria já para 2024. Entretanto, não necessariamente para todo o período que envolve a estação do verão. Vale destacar que, antes da revogação, o horário de verão vigorava apenas nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. São eles: São Paulo; Rio de Janeiro; Espírito Santo; Minas Gerais; Rio Grande do Sul; Santa Catarina; Paraná; Goiás; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; além do Distrito Federal.