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Protesto ambiental? Funcionários dos Correios no Acre anunciam greve

Protesto ambiental? Funcionários dos Correios no Acre anunciam greve
Pedro Devani/Secom/AC
Protesto ambiental? Funcionários dos Correios no Acre anunciam greve
Pedro Devani/Secom/AC

A grave situação em decorrência das queimadas assustam os brasileiros que veem o fogo se alastrar e queimar fazendas, florestas e matas. No entanto, para quem mora nas regiões norte e centro-oeste do país, a crise é ainda mais grave. Além do risco de acidente, a poluição consequente dos incêndios prejudica o ambiente, deixando a umidade muito baixa. Com isso, certas atividades profissionais vem reclamando da condição imprópria para trabalhar. E um exemplo que confirma a tese foi o fato de os funcionários dos Correios e Telégrafos no estado do Acre anunciarem greve nessa sexta-feira (20/9). A razão foi a fumaça que se alastra pelo ar e prejudica a respiração.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Acre (Sintect-AC) confirmou a decisão por parte dos trabalhadores acreanos de aderir à paralisação. Portanto, a entidade respaldou a deflagração de ‘greve ambiental’.

Funcionários dos Correios reivindicam melhores condições de trabalho

Evidentemente, a poluição do ar e a estiagem são os principais motivos para o funcionários dos Correios optarem pela greve. No entanto, as queixas não param por aí. A categoria reivindica a disponibilidade de máscaras para a realização de serviços externos, nos quais os trabalhadores saem às ruas para entregar as encomendas. Apesar da paralisação, o corpo de funcionários segue atuando em funções internas.

Sem prejuízo nas atividades

Apesar da greve dos funcionários dos Correios, o superintendente dos Correios no Acre, Francisco Ithamar Souza, disse que as atividades não foram prejudicadas, garantindo que os serviços segue disponíveis à população do estado nortista. “Enfatizamos que sempre prezamos pela saúde de nossos colaboradores. E que seguimos com nossas atividades normalmente”, assegurou.

Já a presidente do sindicato da categoria, Suzy Cristiny, disse que o movimento em prol da saúde e da segurança está amparado pelos normativos que regulam movimentos grevistas. “Informamos que conforme dados do Tribunal Superior do Trabalho, em sua jurisprudência, o direito de greve ambiental está previsto na Convenção 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil.Cristiny”, argumentou a dirigente sindical em ofício encaminhado a cúpula da estatal.