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Varejo se reúne com Alckmin e faz pedido contra casas de apostas; confira

Entidades do varejo pedem a Alckmin antecipação de medida contra as casas de apostas
Rovena Rosa/Agência Brasil
Entidades do varejo pedem a Alckmin antecipação de medida contra as casas de apostas
Rovena Rosa/Agência Brasil

Lula segue em Nova York, onde se encontra desde domingo (22/9), para participar e fazer o discurso de abertura 79ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Portanto, coube a Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e também atual ministro do Desenvolvimento, Comércio e Serviços (MDIC), os atos de pretendente em exercício. E já nesta segunda-feira (24/9) mandatário teve de lidar com pressões, especialmente do setor de varejo com as casas de apostas.

Varejo faz pedido contra casas de apostas?

Entidades do varejo se reuniram nesta segunda-feira (23) com o presidente em exercício Geraldo Alckmin. Mas o pedido dos empresários diz respeito às casas de apostas. O setor deseja que se proíba o uso de cartão de crédito nas apostas online. Embora tal medida já tenha sido confirmada pelo Ministério da Fazenda e com prazo de acontecer a partir do ano de 2025, os varejistas querem a antecipação o quanto antes. O argumento é o de que os jogos online estão drenando recursos que costumavam ir para o consumo popular. Roupas, calçados, alimentos e bebidas perderam mercado para as “bets”.

Ao GLOBO, Edmundo Lima, diretor da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), falou da urgência de proibir os cartões de crédito nas casas de apostas. “Um dos pontos é a possibilidade de antecipar essa questão dos cartões de crédito. Ele (Alckmin) se mostrou bastante sensível a essa questão. Ele vai fazer uma reunião com outros ministros durante essa semana para avaliar as alternativas possíveis para endereçar as questões apresentadas”.

Tratamento igual a bebidas e cigarros

Outra demanda dos varejistas seria equiparar o consumo de jogos em casas de apostas ao de itens como bebidas alcoólicas e cigarros. Tais produtos sofrem uma tributação maior. No entanto, em se tratando de cigarros, existe a propaganda negativa que alerta sobre os danos a saúde que a substância causa.