Má notícia para quem aprecia duas marcas em específico do tradicional óleo extraído da azeitona. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta terça-feira (24/9) a comercialização dos azeites de oliva Serrano e Cordilheira, produtos que possuem igualmente 0,5% de acidez. A decisão da agência reguladora que visa à retirada de circulação dos alimentos teve publicação no Diário Oficial da União desta terça-feira (24).
De acordo com a resolução da Anvisa, houve a proibição não apenas da venda ou comercialização dos azeites citados. Mas também da distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso dos produtos. Além disso, todos os lotes que desembarcaram no Brasil via importação foram apreendidos pela fiscalização da órgão responsável pela vigilância sanitária na esfera federa.
Por que a Anvisa proibiu a comercialização das duas marcas de azeites?
A justificativa para que a Anvisa proibisse a comercialização das duas marcas de azeites foi uma inobservância legal no processo de importação. A entidade entendeu que os produtos adquiridos via importação partiram de empresas sem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e desconhecidas no mercados brasileiros. Portanto, a agência firmou entendimento de que não seria possível atestar a qualidade e segurança dos azeites.
Confira abaixo a descrição completa dos azeites, caso algum item do lote tenha escapado da fiscalização e colocado à disposição em algum estabelecimento comercial:
- Azeite de Oliva – marca: Serrano, extra virgem – 0,5% de acidez
- Azeite de Oliva – marca: Cordilheira, extra virgem – 0,5% de acidez
Retirada de coco ralado
Na mesma resolução que vetou os azeites, a Anvisa também determinou a proibição da comercialização de coco ralado, da marca Coco & Cia. A entidade, por sinal, já recolheu o lote, cujo número é 030424158. De acordo com a fiscalização, os testes detectaram a substância dióxido de enxofre (tipo de conservante) acima do permitido no lote. Ao G1, a empresa disse que estava “surpreendida” com a decisão da Anvisa, pois, no entendimento da Coco & Cia, ficou demonstrado que as análises quanto às exigências estavam corretas.