Cid Moreira, um dos maiores nomes da televisão brasileira, faleceu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, devido a uma pneumonia, e a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Com uma carreira de 26 anos no Jornal Nacional, sua voz inconfundível marcou a história do telejornalismo no Brasil, sendo um ícone para milhões de telespectadores e referência no setor de comunicação.
Uma vida dedicada ao jornalismo
A trajetória de Cid Moreira foi moldada por sua dedicação e sucesso tanto na televisão quanto no rádio. Nascido em Taubaté, ele iniciou sua carreira em importantes emissoras de rádio, como a Rádio Bandeirantes e a Rádio Mayrink Veiga. Foi em 1963, no Jornal de Vanguarda da TV Rio, que começou a trilhar seu caminho na televisão, até sua entrada definitiva na TV Globo em 1969, onde construiu um legado no Jornal Nacional. Seu falecimento aos 97 anos relembra a importância de sua carreira, admirada por profissionais de comunicação e empresários que acompanharam sua jornada.
A relevância no Jornal Nacional
Durante os 26 anos em que esteve à frente do Jornal Nacional, Cid Moreira se consolidou como uma figura central para os telespectadores que buscavam notícias confiáveis. Sua voz se tornou sinônimo de credibilidade, e seu “boa noite” diário marcou gerações. Em 29 de março de 1996, ele apresentou sua última edição como âncora do jornal, cedendo espaço para uma nova geração de apresentadores. Além disso, sua contribuição editorial e participações em outros programas, como o Fantástico, reforçaram sua importância na TV Globo.
Patrimônio e projetos de Cid Moreira
Ao longo das décadas, Cid Moreira construiu não apenas uma carreira sólida, mas também um patrimônio elevado. Após deixar a bancada do Jornal Nacional, ele continuou colaborando com a TV Globo em outros projetos e se dedicou a um trabalho que se tornaria um de seus maiores sucessos: a gravação de salmos bíblicos. Mesmo após sua aposentadoria, Cid Moreira permaneceu ativo, especialmente no meio religioso, onde sua voz seguiu sendo uma referência.
O sucesso da Bíblia narrada por Cid Moreira
Um dos maiores marcos da carreira de Cid Moreira foi a gravação da Bíblia em áudio, lançada em 2001. O projeto atingiu 33 milhões de cópias vendidas, destacando-se como um sucesso absoluto. A obra aproximou Cid de um público diverso, indo além do jornalismo televisivo e consolidando sua imagem no cenário religioso. Para muitos, inclusive empresários e líderes religiosos, sua voz tornou-se sinônimo de confiança e respeito.
Problemas de saúde e falecimento de Cid Moreira
Nos últimos anos, Cid Moreira enfrentou uma série de problemas de saúde. Desde 2022, ele tratava de insuficiência renal crônica, além de lutar contra uma pneumonia. A causa oficial de sua morte foi falência múltipla dos órgãos, deixando não só os telespectadores, mas também empresários e admiradores de sua carreira, profundamente comovidos.
O legado de Cid Moreira
A morte de Cid Moreira representa o fim de uma era no telejornalismo brasileiro. Sua influência sobre a maneira como as notícias eram apresentadas no país será lembrada por muitos. Mesmo com seu falecimento, seu legado permanece vivo, na memória de milhões de brasileiros que cresceram ouvindo sua voz marcante no Jornal Nacional.
Uma referência no jornalismo brasileiro
Cid Moreira não foi apenas uma voz no Jornal Nacional, mas também um exemplo para empresários e profissionais da comunicação. Sua longevidade e sucesso são admiráveis, e sua contribuição para a credibilidade da imprensa televisiva jamais será esquecida. A repercussão de sua morte ecoou não só entre colegas e familiares, mas também entre empresários e telespectadores, que reconhecem seu papel no desenvolvimento do telejornalismo no Brasil.