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Ibovespa fecha em nível alto refletindo cenário global e declarações do Fed

O Ibovespa fechou em alta de 0,17%, aos 132.017,84 pontos, impactado pela volatilidade em Nova York, tensão no Oriente Médio e declarações do Federal Reserve.
Balcão de negócios do Ibovespa (B3), a bolsa de valores do Brasil.
(Imagem: divulgação/Ibovespa)

O Ibovespa fechou segunda-feira (7) com alta de 0,17%, atingindo 132.017,84 pontos. O índice da bolsa de valores do Brasil refletiu a volatilidade das bolsas de Nova York, a situação no Oriente Médio e declarações conservadoras de Neel Kashkari, presidente do Federal Reserve (Fed) de Mineápolis.

Como foi a movimentação da bolsa de valores do Brasil?

Durante a sessão, o Ibovespa registrou variações intradiárias, alcançando um mínimo de 131.676 pontos e uma máxima de 132.943 pontos. O volume financeiro foi alto, com R$ 13,4 bilhões negociados no índice e R$ 17,7 bilhões na B3 até as 17h15. As ações da Petrobras e da Vale evoluíram para a alta do índice, mesmo diante das oscilações do dia. A Petrobras valorizou-se 1,69%, enquanto a Vale subiu 0,88%, garantindo suporte ao Ibovespa.

No cenário internacional, os mercados dos Estados Unidos apresentaram uma dinâmica mista. O Dow Jones caiu 0,94%, o S&P 500 recuperou 0,96% e o Nasdaq registrou uma queda de 1,18%. O comportamento das bolsas de valores americanas impactou diretamente o mercado brasileiro, provocando oscilações ao longo do dia.

Movimentação do dólar e mercados globais

O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,55%, cotado a R$ 5,4853, após atingir um máximo de R$ 5,4928 e um mínimo de R$ 5,4210. Os mercados emergentes, especialmente na América Latina, sofreram ajustes devido à menor demanda por moedas locais frente aos dados econômicos positivos dos Estados Unidos divulgados na última sexta-feira.

As investidas no Oriente Médio levaram investidores internacionais a se afastarem de ativos de risco, buscando refúgio em moedas mais seguras como a iene japonesa e o franco suíço. Além disso, comentários mais “hawkish” de dirigentes do Federal Reserve reforçaram a cautela no mercado.

O euro comercial também subiu, com avanço de 0,52%, cotado a R$ 6,0189. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas, teve uma queda de 0,3%, situando-se em 102,488 pontos por volta das 17h05.

Quedas nas bolsas de valores de Nova York

Os mercados acionistas de Nova York fecharam em queda, pressionados pelo aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro. Os investidores adotaram uma postura cautelosa, aguardando a divulgação dos dados de inflação e dos balanços bancários previstos para esta semana.

O Dow Jones fechou com uma baixa de 0,94%, aos 41.954,24 pontos. O S&P 500 caiu 0,96%, atingindo 5.695,94 pontos, e o Nasdaq recuou 1,18%, encerrando a 17.923,90 pontos. No final do dia, a taxa de retorno do título de dois anos do Tesouro americano (T-note) subiu de 3,928% para 3,999%, enquanto a taxa da T-note de 10 anos aumentou de 3,962% para 4,025%.

Bolsa de valores na Europa

Na Europa, as principais bolsas fechavam em alta. O índice Stoxx 600 subiu 0,18%, atingindo 519,48 pontos, com o setor de bens domésticos liderando os ganhos, com alta de 0,97%. Em Paris, o CAC 40 avançou 0,46%, chegando a 7.576,02 pontos, enquanto o FTSE, em Londres, subiu 0,28%, atingindo 8.303,62 pontos. Já o DAX, em Frankfurt, registrou um aumento de 0,09%, fechando em 19.104,10 pontos.

Na zona do euro, destaque para a divulgação dos dados de vendas no varejo, que cresceram 0,2% em agosto em comparação com o mês anterior, conforme dados do Eurostat. Apesar desse aumento, o nível de vendas ainda permanece abaixo do registrado em maio.

Expectativas para os próximos dias

Os agentes do mercado aguardam ansiosos pelos dados de inflação dos Estados Unidos, que serão divulgados entre quinta e sexta-feira. Esses dados poderão influenciar os movimentos futuros do Ibovespa e a cotação do dólar nos próximos dias.

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