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B3 altera horários de negociação após término do horário de verão nos EUA

A B3 ajusta horários de negociação em 4 de novembro, após o fim do horário de verão nos EUA, afetando mercado à vista, fracionário e derivativos.
Ibovespa bate recorde ao ultrapassar 140 mil pontos, impulsionado por dados do IBC-Br e expectativas sobre juros. Dólar fecha em leve queda.
(Imagem: divulgação/B3)

A partir de 4 de novembro de 2024, os horários de negociação da B3 (B3SA3) sofrerão mudanças em decorrência do término do horário de verão nos Estados Unidos. A Bolsa divulgou as novas regras em ofício publicado em 9 de outubro. As mudanças impactarão o mercado de bolsa e balcão organizado, refletindo o novo horário da B3.

Novo horário de negociação da B3

O horário de negociação no mercado à vista e no mercado fracionário da B3 passará a encerrar às 17h55, substituindo o fechamento atual das 17h. A mudança, alinhada ao horário de verão americano, entra em vigor no dia 4 de novembro. As negociações no mercado a termo ocorrerão entre 10h e 18h25, enquanto o mercado de opções funcionará das 10h05 às 17h55. Para muitos, essa novidade no horário da B3 será bem-vinda.

No mercado de derivativos, as grades horárias variam conforme o ativo. Os contratos futuros e de opções e operações estruturadas, referenciados em commodities, serão negociados das 9h às 16h ou 16h20, dependendo do ativo. Já para contratos futuros e de opções, referenciados em índices de ações, as negociações começam às 9h e terminam entre 18h e 18h30. A B3 negociará os contratos futuros e operações ligadas ao dólar comercial das 9h às 18h30. É importante que os investidores se adaptem a esses horários da B3.

Objetivo das mudanças na B3

Essas alterações ocorrem durante o início e o fim do horário de verão americano para que o investidor possa acompanhar o funcionamento do mercado sem que haja qualquer lacuna envolvendo as negociações”, explica a B3. A mudança é para manter a sincronia com os horários internacionais, garantindo fluidez no mercado financeiro. Assim, o novo horário da B3 manterá a agilidade nas operações.

História da B3: de Bolsa Livre a referência no mercado

A história da B3 remonta a 23 de agosto de 1890, quando Emílio Rangel Pestana fundou a Bolsa Livre, oferecendo serviços pioneiros de compra e venda de títulos. Um ano após sua criação, a bolsa foi fechada devido a políticas econômicas que resultaram em hiperinflação. Reaberta em 1895 como Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, a instituição passou por várias mudanças ao longo das décadas. É interessante considerar o papel do horário da B3 ao longo desses anos.

Em 1935, a bolsa adotou o nome de Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que se manteve até 2017. Durante os anos 1960, cada estado brasileiro possuía sua própria bolsa, sendo a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro a mais relevante até 1970, quando uma crise econômica fortaleceu a Bovespa. Assim, o horário da B3 ganha novas perspectivas.

Fusões e a criação da B3

O processo de unificação das bolsas começou em 2000, com a centralização das operações entre São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2007, a Bovespa realizou sua abertura de capital e, no ano seguinte, se fundiu à BM&F, passando a ser BM&F Bovespa. Em 2017, ocorreu a fusão com a Cetip, consolidando a B3 como uma referência no mercado de títulos e ações no Brasil. Este movimento também impactou o horário da B3.

Essas mudanças fazem parte da trajetória de adaptação da B3 ao cenário internacional, reforçando sua relevância para o investidor brasileiro. Com o ajuste dos horários, espera-se que as operações mantenham a mesma eficiência, garantindo oportunidades para todos os participantes do mercado.

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