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Descarbonização global lenta atrasa meta de emissões até 2050

A descarbonização global está muito lenta, ameaçando a meta de zerar as emissões até 2050, com foco nas dificuldades em mercados emergentes.
Descarbonização global lenta atrasa meta de emissões até 2050
(Imagem: Designed by Freepik)

O progresso na descarbonização da economia global tem sido insuficiente para atender às metas climáticas estabelecidas para as próximas décadas, segundo relatório da Fitch Ratings. A análise revela que a proporção de emissões de CO₂ em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) global caiu apenas 1% no último ano.

Desempenho desigual entre economias desenvolvidas e emergentes na descarbonização

A Fitch destacou que as economias desenvolvidas, como as de países da Europa e América do Norte, têm apresentado uma diminuição nas emissões. De acordo com o relatório, essas nações registraram as menores emissões desde 1970, refletindo o sucesso em políticas ambientais e investimentos em energia renovável.

Já as economias em crescimento, como as da Ásia e América Latina, continuam a aumentar suas emissões de carbono. Os dados apontam um crescimento de 4,7% nas emissões de CO₂ em países emergentes monitorados pela Fitch no último ano.

Desafios nos mercados emergentes para realizar a descarbonização

A falta de investimentos substanciais em energias limpas é uma das principais razões para a dificuldade de descarbonização nesses países. As economias emergentes têm uma participação crescente no consumo de energia global, mas enfrentam barreiras para migrar para tecnologias de baixa emissão de carbono.

“Nos mercados emergentes, a combinação de crescimento econômico rápido e a ausência de investimentos em energia limpa é uma fórmula perigosa para o meio ambiente. O relatório da Fitch alerta que as regiões precisam acelerar o avanço na descarbonização.

Meta de emissões zero ameaçada

Com base na análise da Fitch, o ritmo de redução de emissões está muito aquém do necessário para alcançar as metas estabelecidas no Acordo de Paris, que prevê a limitação do aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Caso o ritmo atual continue, será impossível cumprir a meta de zerar as emissões líquidas até 2050.

O relatório também reforça a importância de uma ação coordenada globalmente. Embora as economias desenvolvidas estejam fazendo avanços importantes, os impactos climáticos são sentidos globalmente, tornando fundamental que todos os países contribuam para reduzir as emissões.

O caminho para uma transição justa

Especialistas defendem que, para acelerar a descarbonização nas economias emergentes, será importante garantir o financiamento de iniciativas sustentáveis e energias limpas. Além disso, é importante que a transição seja justa, garantindo que os países em desenvolvimento possam crescer economicamente sem comprometer suas metas ambientais.

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