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Bolsa de valores do Brasil fecha em queda de 0,28% com riscos fiscais

Bolsa de valores recua 0,28% com preocupações fiscais e fala de Lula sobre IR. Ações da Vale ajudam a conter perdas no pregão.
O pregão do Ibovespa fechou em alta de 0,76%, impulsionado pela valorização das commodities e pela desaceleração da inflação no Brasil.
(Imagem: divulgação/B3)

O Ibovespa, a bolsa de valores do Brasil encerrou o último pregão da semana em queda de 0,28%, aos 129.992 pontos, refletindo a piora na percepção de risco fiscal. O comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil gerou incertezas no mercado, pressionando as ações e os juros futuros.

Impacto nas ações cíclicas e cenário fiscal

Sem novos anúncios de cortes de gastos, aumentaram os receios sobre o equilíbrio das contas públicas, afetando o mercado de ações. Ações cíclicas domésticas, especialmente as mais sensíveis às oscilações da economia interna, sofreram com esse cenário. O volume financeiro negociado no Ibovespa foi de R$ 12 bilhões, enquanto na B3 atingiu R$ 17 bilhões.

Mesmo diante das adversidades, as ações da Vale ON, que subiram 1,44%, ofereceram algum suporte ao índice. Além disso, investidores aguardam por novidades da China, que podem influenciar o mercado nos próximos dias e, consequentemente, os resultados da bolsa de valores.

A bolsa de valores do Brasil: altas e baixas

As ações de empresas varejistas tiveram oscilações ao longo do dia, mas algumas se destacaram no Ibovespa. Lojas Renner (LREN3) subiu 3,37%, enquanto Magazine Luiza (MGLU3) fechou em alta de 2,61%, após atualização de recomendações do Morgan Stanley, focando em empresas com menor alavancagem.

Entre as quedas, MRV Engenharia ON liderou com recuo de 5,40%, seguida por Minerva Foods ON, que caiu 4,48%. As ações da Petrobras (PETR4) também registraram queda de 0,08%, em sintonia com a desvalorização do petróleo no mercado internacional.

Vale sustenta Ibovespa; expectativa de estímulos chineses

O desempenho positivo da Vale (VALE3) foi fundamental para conter as perdas do Ibovespa. Esse alívio veio em um contexto de incertezas fiscais e expectativa por possíveis estímulos econômicos da China, que podem trazer novos impactos ao mercado brasileiro e à B3 nos próximos dias.

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Dólar em alta e desempenho do real na bolsa de valores

O dólar fechou a sexta-feira em alta de 0,50%, cotado a R$ 5,6146, o maior nível em um mês. A valorização reflete a preocupação do mercado com a política fiscal brasileira. Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 2,92%. O euro comercial também subiu, encerrando o dia a R$ 6,1386, com valorização de 0,48%.

Embora o cenário global favoreça moedas emergentes, o real teve um dos piores desempenhos, devido às incertezas sobre o futuro das contas públicas no Brasil. Assim, a situação também impacta o comportamento da bolsa de valores, que se mantém sensível ao contexto econômico.

Bolsas de valores em Nova York e na Europa

As bolsas de valores de Nova York encerraram a sessão em alta, impulsionadas pelos bons resultados dos grandes bancos. O Dow Jones avançou 0,97%, o S&P 500 subiu 0,61% e o Nasdaq registrou alta de 0,33%. Por fim, na Europa, o desempenho foi misto: o índice Stoxx 600 subiu 0,53% e o DAX de Frankfurt avançou 0,85%, enquanto o FTSE de Londres recuou 0,19%.

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