Em 2024, o Brasil alcançou uma marca para alegrar o setor aéreo nacional. O país ocupa a posição de quarto maior mercado de voos domésticos do mundo, representando 1,2% do total global, de acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata).
Crescimento de voos domésticos mostra recuperação pós-pandemia
O Ministério do Turismo destaca que esse marco reflete a recuperação do número de passageiros para voos domésticos após a pandemia, seguindo a tendência observada em países como Estados Unidos, China e Japão, que lideram o ranking.
Vale destacar que, durante crise de Covid-19, tanto os voos domésticos quanto os internacionais sofreram impacto. Em 2024, o governo brasileiro lançou um pacote de socorro para companhias aéreas, incluindo renegociação de dívidas e linhas de crédito com juros reduzidos. O objetivo é apoiar o setor, afetado pela pandemia, mas também pela alta dos custos operacionais, como o preço dos combustíveis e a inflação.
Brasil cresce acima da média mundial
O crescimento do mercado aéreo brasileiro foi de 6,6% neste ano, acima da média global de 5,6%, com 44 milhões de passageiros até julho. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indicam que, em setembro, 80% dos cerca de 10 milhões de turistas optaram por voos domésticos.
Criação do programa Voa Brasil
Os voos domésticos estão em alta. Mas uma iniciativa em especial deu mais um incentivo para os números positivos. Para incentivar o turismo nacional, o governo federal lançou, em julho, o programa Voa Brasil, que oferece passagens aéreas por até R$ 200 por trecho para aposentados do INSS que não viajaram nos últimos 12 meses. Em dois meses, o programa já comercializou cerca de 10,4 mil passagens para 68 destinos nacionais. Isso impactou o crescimento de voos domésticos.