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Bolsas europeias fecham em queda, exceto PSI 20 de Lisboa

Bolsas europeias caem nesta quinta (31), exceto a de Lisboa, com inflação na zona do euro e orçamento britânico gerando incertezas entre investidores.
Imagem de um celular com ações para representar a matéria sobre as bolsas de valores da europeias e bolsa de valores da Ásia - Europa - França
(Imagem: Sergei Tokmakov/Pixabay)

As bolsas europeias encerraram a quinta-feira (31) em queda, com exceção do índice português PSI 20. Esse movimento foi influenciado pela inflação na zona do euro, que superou as expectativas e enfraqueceu as esperanças de cortes rápidos nas taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Além disso, o orçamento britânico apresentado pela ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, gerou incertezas entre investidores. O clima de aversão ao risco em Wall Street também pesou sobre o mercado europeu.

Bolsas Europeias: inflação da zona do euro e efeitos no mercado

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da zona do euro acelerou em outubro, o que elevou as preocupações de que o BCE possa demorar mais para implementar uma política de flexibilização monetária. Esse cenário impacta o humor dos investidores, especialmente em um contexto de viés negativo nas bolsas de Nova York. As ações americanas estão sob pressão de projeções desfavoráveis para o setor de inteligência artificial, divulgadas por gigantes como Microsoft e Meta, além da proximidade das eleições presidenciais dos Estados Unidos.

Lisboa em alta: balanços corporativos favorecem o PSI 20

Apesar do cenário negativo no continente, o índice PSI 20 de Lisboa fechou em alta de 2,21%, atingindo 6.532,77 pontos, impulsionado pelos resultados positivos do Banco Comercial Português (BCP) e da Jerónimo Martins, que registraram ganhos de 9,02% e 7,69%, respectivamente. Esses resultados destacados fizeram com que a bolsa portuguesa se sobressaísse em meio ao desempenho negativo de outras bolsas europeias.

Desempenho dos principais bolsas de valores europeias

A maioria dos principais das bolsas europeias fecharam em baixa. O FTSE 100, de Londres, caiu 0,61%, acumulando uma perda de 1,54% no mês, encerrando aos 8.110,10 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuou 1,05%, somando uma perda mensal de 3,74%, enquanto o DAX de Frankfurt registrou queda de 1,03%, fechando em 19.058,53 pontos.

No mercado espanhol, o índice Ibex 35 caiu 0,68%, fechando em 11.715,00 pontos. O FTSE MIB, de Milão, teve leve queda de 0,64%, mas ainda acumula uma alta mensal de 0,46%, fechando o dia em 34.281,24 pontos.

Investidores Avaliam com Cautela o Orçamento do Reino Unido

Além dos dados inflacionários na zona do euro, o mercado europeu também refletiu preocupações com o orçamento do Reino Unido. As medidas anunciadas pela ministra Rachel Reeves, incluindo a emissão de novos empréstimos, foram recebidas com cautela, especialmente diante de um cenário econômico global desafiador. Essa decisão afetou o desempenho das ações no Reino Unido e levantou dúvidas sobre a trajetória da política econômica britânica.

Balanços empresariais misto: decepções e destaques positivos

No setor corporativo, as ações da cervejaria AB InBev e do banco BNP Paribas caíram 5,72% e 4,81%, respectivamente, após divulgarem balanços que decepcionaram o mercado. Por outro lado, o banco Société Générale, a petrolífera Shell e a Airbus registraram resultados positivos, com altas de 11,52%, 3,27% e 0,63%, respectivamente.

Essa movimentação mista reflete o momento de incerteza econômica, em que os investidores avaliam a resiliência das empresas em um cenário desafiador.

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