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Pix por aproximação ou débito? Entenda as diferenças e vantagens

O Pix por aproximação permite pagamentos com celular via NFC, oferecendo uma alternativa prática e segura ao débito tradicional.
Foto colorida de tela do celular com página do Banco Central que fala sobre Pix, que agora tem funcionalidade de aproximação.
(Imagem: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

Na última segunda-feira (04), o Banco Central e o Google Brasil anunciaram como funciona o Pix por aproximação, uma novidade que permite realizar pagamentos apenas ao aproximar o celular de uma maquininha. A princípio, a funcionalidade estará disponível para usuários do Google Pay, mas todos os usuários de Pix poderão acessá-la a partir de fevereiro de 2025. Mas, afinal, pagar aproximando o celular da maquininha já era possível com o cartão de débito na carteira digital. Deve-se usar o Pix por aproximação ou o débito?

Como funciona o Pix por aproximação?

O Pix por aproximação utiliza a tecnologia NFC (Near Field Communication) para permitir pagamentos instantâneos. Para isso, o usuário precisa de um dispositivo com NFC. O processo é simples: ao aproximar o celular do terminal e confirmar a operação por biometria, a transação é concluída em segundos, com notificações no celular e na maquininha.

Natacha Litvinov, head de parcerias de pagamentos para a América Latina no Google, explica: “A loja digita o valor do Pix na maquininha, e o terminal carrega automaticamente os detalhes da transação no celular.” Essa solução, desenvolvida em parceria com a Rede Itaú, já está sendo testada em terminais compatíveis.

Pix por aproximação x Débito digital: entenda principais diferenças

Embora o Pix por aproximação e o pagamento no débito digital utilizem NFC, existem diferenças fundamentais entre eles. Segundo Roberto Rabelo, head de tecnologia da instituição de pagamento BS Cash:

“O Pix por Aproximação usa NFC ou QR Codes para pagamentos instantâneos, onde o valor é transferido diretamente entre contas bancárias, sem intermediários, eliminando o risco de exposição de informações de cartões. Já o débito digital exige o armazenamento de um cartão e passa pela rede da bandeira.”

Conforme o especialista, essa distinção afeta diretamente o funcionamento e os custos de cada método:

  • Processamento da transação: no Pix, o valor é transferido diretamente da conta do pagador para a conta do recebedor, em tempo real. No débito digital, o pagamento passa por operadoras e gateways de pagamento, o que envolve taxas adicionais;
  • Custo para comerciantes: o Pix por aproximação tende a ter taxas menores, pois não inclui bandeiras de cartão, podendo ser mais econômico para negócios com alto volume de vendas. O débito digital, por outro lado, possui custos semelhantes aos de transações com cartão físico;
  • Segurança e autorização: o Pix por aproximação exige autorização do Banco Central e segue diretrizes rígidas de segurança. No débito digital, a tokenização — que gera um código único para cada operação — e a autenticação biométrica também garantem proteção, mas ele ainda depende das redes de bandeira.

Vantagens do Pix por aproximação para consumidores e empresas

O Pix por aproximação oferece vantagens de praticidade e economia. Ao integrar o sistema de open finance, ele elimina a necessidade de abrir aplicativos, agilizando o pagamento. Com o uso de Iniciadores de Transação de Pagamento (ITP), o processo é feito na carteira digital, de forma mais rápida e prática.

Para aumentar a segurança, o Google introduziu o “Modo Noturno”, que restringe transferências para destinatários desconhecidos entre 20h e 6h, ajudando a reduzir fraudes.

O futuro dos pagamentos digitais no Brasil

A novidade também inclui a opção “Pagar com GPay” para e-commerce, permitindo que consumidores façam compras online com menos etapas. Essa funcionalidade promete aprimorar a experiência de compra e expandir as possibilidades do Pix.

O Pix por aproximação tem o potencial de transformar o mercado de pagamentos no Brasil, oferecendo uma alternativa eficiente ao débito e ampliando as opções para consumidores e comerciantes. E você, qual método escolheria na sua próxima compra?

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