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Banco da Inglaterra reduz taxa de juros para controlar inflação

O Banco da Inglaterra corta juros para 4,75%, focando na inflação. Expectativa é de novos cortes até 2025, com impacto do orçamento de Rachel Reeves.
Imagem da fachada do Banco Central da Inglaterra para ilustrar uma matéria jornalística sobre o corte nos juros feito pelo Banco da Inglaterra para conter a inflação.
(Imagem: Acediscovery/Wikimedia Commons)

O Banco da Inglaterra anunciou uma importante decisão nesta quinta-feira ao cortar a taxa de juros de 5% para 4,75%, marcando a segunda redução desde 2020. Segundo o presidente do banco central, Andrew Bailey, essa medida é para controlar a inflação, com planos de reduções graduais para manter o equilíbrio econômico da Inglaterra. A maioria aprovou a decisão com uma votação de 8 a 1, em contraste com a previsão de mercado, que esperava uma votação de 7 a 2.

Redução da taxa de juros e o impacto na inflação da Inglaterra

Com a nova taxa de juros, o Banco da Inglaterra busca equilibrar o crescimento econômico e a inflação, especialmente após o recente orçamento apresentado pela ministra das Finanças, Rachel Reeves. Esse orçamento inclui aumentos de impostos e um aumento no gasto público, o que deverá impulsionar a economia em cerca de 0,75% no próximo ano. Contudo, o banco central acredita que esse plano terá um impacto limitado a longo prazo e elevará a inflação em aproximadamente 0,5 ponto percentual, o que pode dificultar o retorno à meta de 2%.

Andrew Bailey destacou que o banco não realizará cortes drásticos, pois o objetivo é estabilizar a inflação da Inglaterra de forma consistente.

“Precisamos garantir que a inflação permaneça próxima da meta, por isso não podemos reduzir a taxa de juros muito rapidamente ou em demasia”, afirmou o presidente do Banco da Inglaterra.

Expectativas de cortes futuros e previsões para a inflação da Inglaterra nos próximos anos

Se o cenário econômico permanecer estável, Andrew Bailey indicou que outros cortes graduais poderão ocorrer. O Banco da Inglaterra projeta que a inflação atinja 2,5% até o fim deste ano e 2,7% em 2025. A partir daí, a inflação deve começar a cair gradualmente para a meta de 2% nos próximos três anos. Essa perspectiva ocorre em meio aos impactos da recente eleição nos Estados Unidos, na qual Donald Trump foi vitorioso. Apesar de o Banco da Inglaterra não mencionar diretamente o evento, o resultado influenciou a expectativa do mercado financeiro em relação à política monetária britânica, com a previsão de dois a três novos cortes de juros até 2025.

Crescimento econômico e os ajustes fiscais

A nova estratégia fiscal de Rachel Reeves fez o Banco da Inglaterra revisar suas previsões de crescimento para o Reino Unido. A expectativa para o crescimento econômico foi ajustada de 1,25% para 1% neste ano. Já para 2025, o banco projeta um aumento de 1,5%, impulsionado por investimentos do governo e pelo consumo em alta. De acordo o Banco da Inglaterra, essa dinâmica deverá ajudar a compensar o impacto negativo dos aumentos de impostos, promovendo uma recuperação econômica moderada.

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