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Magazine Luiza (MGLU3) reverte prejuízo e alcança lucro de R$ 70,2 milhões

Magazine Luiza registra lucro de R$ 70,2 milhões no 3T24, revertendo prejuízo com alta de receita e expansão nas operações físicas.
Magazine Luiza capta US$ 50 milhões do BID Invest para ampliar seus investimentos em tecnologia e acelerar a transformação digital.
(Imagem: divulgação / Magazine Luíza)

O Magazine Luiza (MGLU3) divulgou seus resultados financeiros para o terceiro trimestre de 2024 (3T24) nesta quinta-feira (7), apresentando um lucro líquido ajustado de R$ 70,2 milhões. Esse desempenho marca uma reviravolta em relação ao mesmo período do ano passado, quando a varejista havia registrado um prejuízo ajustado de R$ 143,4 milhões. Sem ajustes, o lucro líquido foi de R$ 102,4 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 498,3 milhões reportado no terceiro trimestre de 2023.

Esse crescimento financeiro reflete o sucesso das estratégias voltadas ao fortalecimento das operações físicas e ao aumento das vendas online. A seguir, analisamos os principais resultados e estratégias que contribuíram para essa recuperação.

Receita e expansão da margem bruta

A receita bruta do Magazine Luiza no 3T24 somou R$ 11,2 bilhões, crescimento de 5,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023. O aumento foi impulsionado pelas vendas no e-commerce e nas lojas físicas. O e-commerce alcançou R$ 11 bilhões em vendas totais, enquanto as lojas físicas registraram crescimento de 13%, atingindo R$ 5 bilhões e ampliando a participação no mercado em 0,7 ponto percentual.

A margem bruta também teve um aumento significativo, alcançando 31,5% — o maior patamar dos últimos sete anos. Esse avanço, que inclui uma alta de 1,1 ponto percentual na margem, foi favorecido pelo repasse do diferencial de alíquota (DIFAL) e pelo crescimento da receita de serviços, setor que se destaca no e-commerce da empresa.

Ebitda ajustado e controle de custos

Outro ponto positivo foi o crescimento do Ebitda ajustado, que subiu 47,2% e totalizou R$ 717,6 milhões. A margem Ebitda ajustada também cresceu, de 5,7% para 8,0%. Esse desempenho foi favorecido pelo controle de despesas operacionais e pelo desempenho positivo da Luizacred, o braço financeiro do Magazine Luiza.

As despesas com vendas, representando 19,2% da receita líquida, apresentaram leve redução. No acumulado de 2024, essas despesas somaram R$ 5,1 bilhões, equivalentes a 18,7% da receita líquida, enquanto as despesas gerais e administrativas foram reduzidas para 3,7% da receita.

Ajustes nas lojas físicas e expansão online

Apesar do crescimento nas vendas das lojas físicas, o Magazine Luiza optou por reduzir o número de unidades. No 3T24, a quantidade de lojas caiu de 1.303 para 1.245, uma redução de 58 unidades em relação ao mesmo período de 2023. Essa estratégia visa otimizar a eficiência e priorizar pontos de venda mais rentáveis.

No e-commerce, que representou 70,9% das vendas totais, houve uma leve queda em comparação ao 3T23, quando as vendas online correspondiam a 73,2%. As vendas com estoque próprio cresceram 1,1%, e o marketplace (vendas de terceiros) teve alta de 1,4%. Esse ritmo mais moderado, comparado ao crescimento de 24,8% registrado no 3T23, indica uma adaptação às condições do mercado digital.

Desafios e perspectivas para o futuro

Neste trimestre, o Magazine Luiza reverte prejuízo e melhora sua margem líquida ajustada, que passou de -1,7% no 3T23 para 0,8% no 3T24. Contudo, a companhia ainda enfrenta o desafio de sustentar essas margens em um ambiente econômico instável. Embora a reversão de prejuízos e o aumento do lucro bruto sejam conquistas significativas, a gestão de custos e a busca por estratégias de crescimento sustentável serão essenciais para manter resultados positivos.

No futuro, o Magazine Luiza planeja consolidar sua atuação no e-commerce, ao mesmo tempo em que busca manter um equilíbrio entre expansão e rentabilidade nas lojas físicas. Com o fortalecimento das operações financeiras e o controle contínuo das despesas, a empresa planeja seguir em direção ao crescimento sustentável e ao aumento da competitividade no setor de varejo.

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