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Arrecadação Federal de outubro é a maior desde 1995

A arrecadação federal cresceu 9,8% em outubro, somando R$ 247,9 bilhões. Recorde histórico impulsionado pela economia em expansão e novas medidas fiscais.
Inflação do Brasil desacelerou em janeiro, com alta de 0,16%. Queda na energia elétrica ajudou a reduzir o índice, mas alimentos subiram.
(Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A arrecadação federal atingiu R$ 247,9 bilhões em outubro de 2024, o maior valor já registrado para o mês desde 1995, informou a Receita Federal. O desempenho é um crescimento real de 9,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior e mostra tanto medidas recentes do governo quanto o impacto de uma economia em expansão.

Arrecadação federal: crescimento histórico impulsionado por medidas econômicas

O registro de arrecadação federal está diretamente relacionado às ações inovadoras em 2023 e ao desempenho econômico deste ano. Segundo a Receita Federal, fatores como o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e a recuperação de setores estratégicos influenciaram o crescimento.

Além disso, as decisões aprovadas pelo Congresso, como mudanças nas impostos e ajustes fiscais, tiveram impacto no aumento das receitas governamentais.

Acumulado no ano também bate recorde de arrecadação federal

Entre janeiro e outubro de 2024, a arrecadação federal totalizou R$ 2,21 trilhões em valores corrigidos pela inflação, um crescimento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse resultado reforça a tendência de alta da arrecadação no ano, que já superou registros históricos para o período. A economia aquecida e as novas regras fiscais estão entre os fatores que explicam o desempenho.

Desafios para o equilíbrio das contas públicas

O aumento na arrecadação é importante para o governo alcançar a meta de zerar o déficit das contas públicas, previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024.

Contudo, os analistas destacam que as abordagens previstas no arcabouço fiscal, como créditos extraordinários para emergências climáticas e combate a incêndios, podem dificultar a aplicação do objetivo. Entre os gastos especiais estão:

  • R$ 38,6 bilhões para cobertura de enchentes no Rio Grande do Sul;
  • R$ 514,5 milhões para combate a incêndios no Pantanal e Amazônia;
  • R$ 1,35 destinados ao Judiciário e CNMP.

Os críticos alertam que essas despesas fora da meta pressionaram a dívida pública e comprometeram a confiança nos indicadores de solvência do país.

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