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Desemprego no Brasil atinge 6,4%, menor índice desde 2012

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,4% no 3º trimestre de 2024, com reduções regionais e recorde de ocupação, segundo o IBGE.
Imagem de uma carteira de trabalho para ilustrar uma matéria do mercado de trabalho.-- --- Desemprego no Brasil
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A taxa de desemprego no Brasil caiu em sete das 27 unidades da federação no terceiro trimestre de 2024, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre julho e setembro, a taxa atingiu 6,4%, o menor índice da série histórica, iniciada em 2012.

Nos demais 20 estados, a taxa se manteve estável, poucas oscilações. A pesquisa apontou ainda que, no período, o número de desocupados caiu 7,2%, totalizando 7 milhões de pessoas.

Estados com maior e menor desemprego no Brasil

Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia registraram as menores taxas de desemprego, respectivamente 2,8%, 2,3% e 2,1%. Já as maiores taxas foram observadas em Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%) e Distrito Federal (8,8%).

No total, apenas seis estados ficaram abaixo da média nacional de desemprego de 6,4%. Esses números mostram diferenças econômicas e dinâmicas regionais, como o crescimento de atividades econômicas específicas.

Desemprego nas cinco regiões no Brasil

As cinco grandes regiões brasileiras reduziram o desemprego entre o segundo e terceiro trimestres de 2024. Veja a entrega das taxas:

  • Norte: de 6,9% para 6,6%;
  • Nordeste: de 9,4% para 8,7%;
  • Centro-Oeste: de 5,4% para 4,9%;
  • Sudeste: de 6,6% para 6,2%;
  • Sul: de 4,7% para 4,1%.

A taxa de 6,4% nacional também foi impulsionada pelo aumento de 1,2% na população ocupada, que chegou a 103 milhões de pessoas. Esse número é um recorde, sinalizando recuperação gradual do mercado de trabalho.

Crescimento econômico e renda

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas do IBGE, o aumento da ocupação está relacionado à expansão de atividades econômicas, impulsionado pelo consumo das famílias desde 2022. Os trabalhadores receberam, em média, R$ 3.227 no trimestre encerrado em setembro. Esse valor manteve-se estável em relação ao período anterior, mas aumentou 3,7% em comparação ao mesmo trimestre de 2023.

Esses resultados reforçam o impacto da retomada econômica no mercado de trabalho, embora as taxas de desemprego ainda variem entre os estados.

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