O Ibovespa manteve os 129 mil pontos, alcançados na semana passada, diante das expectativas pelo novo pacote fiscal. No fechamento desta segunda-feira (25), o índice recuou 0,07%, encerrando a sessão aos 129.036,10 pontos. O dólar à vista, por sua vez, caiu 0,15%, cotado a R$ 5,8055.
Governo discute cortes e cenário fiscal
No Brasil, as atenções estão voltadas para o plano fiscal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros para tratar do tema, mas nenhuma decisão foi anunciada. Além disso, foi divulgada a necessidade de um bloqueio de R$ 6 bilhões no orçamento, conforme o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas.
Enquanto isso, o Boletim Focus revelou ajustes nas projeções econômicas. A estimativa para a inflação de 2024 caiu para 4,63%, mas subiu para os anos seguintes, refletindo o cenário de incertezas.
Destaques no Ibovespa: altas e quedas
Entre as maiores altas do dia no Ibovespa, Azul (AZUL4) subiu mais de 10%, impulsionada pela queda do dólar e do petróleo. Já CVC (CVCB3) ganhou destaque após mudanças no estatuto, como a inclusão de uma cláusula “poison pill” e um programa de recompra de ações.
No entanto, Bradesco (BBDC4) registrou uma das maiores quedas, influenciado pelo rebaixamento de sua recomendação pelo JP Morgan, que reduziu o preço-alvo das ações de R$ 20 para R$ 16.
Na ponta positiva, Vale (VALE3) avançou seguindo o minério de ferro, enquanto Petrobras (PETR4; PETR3) recuou acompanhando o desempenho do petróleo.
Exterior: foco nos EUA e no Oriente Médio
Nos Estados Unidos, os mercados reagiram às nomeações do presidente eleito Donald Trump, incluindo a escolha de Scott Bessent para o Tesouro. O conservadorismo fiscal do indicado reduziu preocupações sobre o déficit norte-americano.
Em Wall Street, os índices fecharam em alta:
- S&P 500: +0,30%, aos 5.987,37 pontos;
- Dow Jones: +0,99%, marcando o maior fechamento histórico, aos 44.736,57 pontos;
- Nasdaq: +0,27%, aos 19.054,83 pontos.