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Yamandu Orsi é eleito presidente do Uruguai com 49,84%

Yamandu Orsi vence Álvaro Delgado no Uruguai e assume em março. Herdeiro de Mujica, busca equilibrar economia, reformas e alianças regionais.
Imagem de Yamandu Orsi, presidente eleito do Uruguai.
(Imagem:Instagram/Yamandu Orsi)

O professor de história Yamandu Orsi, que é de centro-esquerda, foi eleito presidente do Uruguai neste domingo (24). Ele superou Álvaro Delgado, candidato de centro-direita, com 49,84% dos votos contra 45,87%. Herdeiro político de José “Pepe” Mujica, Yamandu Orsi assume com o desafio de manter a economia em crescimento enquanto busca equilíbrio em reformas sociais e alinhamento regional.

Um cenário econômico promissor para Yamandu Orsi

O presidente eleito assume o cargo em 1º de março, recebendo um país com perspectivas econômicas positivas. Segundo o Fundo Monetário Internacional, a economia uruguaia deve crescer 3,2% este ano, enquanto a inflação vem apresentando redução nos últimos meses.

Embora Yamandu Orsi defenda a renovação da esquerda, ele descarta mudanças drásticas. Em relação a acordos comerciais, como o com a China, prefere seguir o caminho negociado pelo Mercosul. Entre suas propostas estão incentivos fiscais para atrair novos investimentos e ajustes previdenciários para alterar a idade de aposentadoria, mantendo diálogo com sindicatos.

Trajetória de Yamandu Orsi

Com formação em História e experiência como professor, ele iniciou sua carreira política no governo de Canelones, onde ocupou cargos de destaque por mais de uma década. Yamandu Orsi foi secretário-geral e, posteriormente, prefeito por dois mandatos.

Ele consolidou sua liderança nas internas da Frente Ampla ao vencer com mais de 60% dos votos, destacando-se como herdeiros políticos do ex-presidente José Mujica. Reconhecido por sua habilidade em negociações, ele representa uma posição moderada dentro do campo progressista.

A derrota de Delgado e o peso do governo atual

Álvaro Delgado, representante da centro-direita, tinha o apoio do presidente Luis Lacalle Pou, que é popular e mantém altos índices de aprovação. Mesmo assim, ele não conseguiu convencer a maioria do eleitorado.

Sua campanha focou em preservar as políticas pró-mercado de Lacalle Pou e em buscar um acordo comercial direto com a China, o que gerou divergências no Mercosul. Essa estratégia, embora tenha dialogado com parte do eleitorado, não foi suficiente para garantir a vitória.

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