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As moedas mais desvalorizadas do mundo em 2024: o real está entre elas

Entre as moedas mais desvalorizadas do mundo em 2024, o real brasileiro ocupa a 8ª posição, com queda de 19,1%.
O crescimento da arrecadação impulsionou o superávit das contas públicas em janeiro, mas as despesas previdenciárias seguem pressionando o orçamento.
(Imagem: Lucas Miranda/Pixabay)

O real brasileiro registrou uma desvalorização acumulada de 19,1% em 2024, posicionando o Brasil como a oitava moeda com maior perda em relação ao dólar. Os dados são da Austin Rating, com base em informações do Banco Central do Brasil, e mostram o impacto das recentes políticas econômicas do governo.

Na última quinta-feira (28), o dólar alcançou a marca histórica de R$ 6. Esse movimento foi impulsionado pelo anúncio de um pacote de corte de gastos do governo federal, detalhado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Além disso, a proposta de elevar a isenção do Imposto de Renda (IR) para rendimentos de até R$ 5 mil também gerou preocupações no mercado financeiro.

Impacto das medidas no mercado financeiro

O corte de gastos anunciado, estimado em R$ 70 bilhões para os próximos dois anos, não foi suficiente para aliviar as dúvidas sobre a sustentabilidade das contas públicas. O mercado interpreta as medidas como paliativas e insuficientes para reduzir a dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

Ainda em discussão no Congresso Nacional, tanto o pacote de cortes quanto a mudança na tabela do IR enfrentam resistência. Analistas destacam que a incerteza fiscal se reflete diretamente no câmbio, contribuindo para a desvalorização do real e o aumento da instabilidade econômica.

Real: ranking mundial de desvalorização cambial em 2024

De acordo com o levantamento, as moedas que mais perderam valor em relação ao dólar em 2024 são:

Filipinas: -5,5%

Sudão do Sul: -69,8%

Etiópia: -56,0%

Nigéria: -47,0%

Egito: -37,7%

Venezuela: -23,3%

Gana: -21,9%

Argentina: -20,0%

Brasil: -19,1%

México: -16,9%

Rússia: -16,5%

Turquia: -14,6%

Colômbia: -12,0%

Hungria: -11,6%

Cazaquistão: -10,7%

Chile: -9,9%

Uruguai: -8,9%

Angola: -8,5%

Ucrânia: -8,5%

Bangladesh: -8,3%

Suécia: -8,2%

Noruega: -8,0%

Nova Zelândia: -6,7%

Coreia do Sul: -6,7%

Japão: -6,6%

República Tcheca: -6,6%

Papua-Nova Guiné: -6,1%

Paraguai: -6,1%

Taiwan: -5,9%

Gâmbia: -5,6%

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A desvalorização do real reforça desafios fiscais e incertezas sobre a recuperação econômica do Brasil. Para analistas, reformas estruturais e ajustes fiscais devem ser mais fortes para estabilizar a moeda e retomar a confiança do mercado.

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