Em um mundo onde tecnologias avançadas e descobertas científicas moldam o futuro, relíquias ainda têm o poder de nos surpreender. No coração de Nova York, o Museu Americano de História Natural recebe o “Apex”, um estegossauro de 150 milhões de anos que não só impressiona pelo seu tamanho, mas também pela história que carrega. Avaliado em R$ 260 milhões, ele é um elo tangível com uma era onde dinossauros dominavam o planeta.
O dinossauro de R$ 260 milhões
Pesquisadores descobriram o “Apex” no Colorado em 2022 e o consideram o estegossauro mais completo já encontrado, com 8,2 metros de comprimento e 3,5 metros de altura. O fóssil apresenta um raro nível de preservação e traz informações valiosas sobre a biologia e o comportamento de sua espécie, como a longevidade.
Para Griffin, fundador do hedge fund Citadel, a aquisição foi mais do que um investimento. O bilionário optou por expor o “Apex” em um dos museus mais prestigiados do mundo, democratizando o acesso ao conhecimento.
A exposição no Museu Americano de História Natural
Instalado inicialmente no térreo do museu, o esqueleto estará disponível ao público a partir de 8 de dezembro. Em 2024, o museu transferirá o “Apex” para o quarto andar, onde permanecerá por quatro anos antes que uma réplica o substitua.
A exposição impacta a educação, especialmente em um país que permite o comércio de fósseis encontrados em terras privadas. A prática não apenas facilita o acesso a descobertas raras, mas também aquece um mercado que movimenta milhões, como demonstrado pelo caso do “Stan”, um Tiranossauro vendido por US$ 32 milhões em 2020.