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Mercado de seguros prevê alta de 11% e expansão em 2024 e 2025

O mercado de seguros no Brasil cresce 11% em 2024, com avanços econômicos, inovações e soluções sustentáveis para desafios futuros.
Mercado de seguros
Com perspectivas de inflação controlada e um cenário econômico mais estável, o setor de seguros segue otimista para os próximos anos (Imagem: Designed by Freepik)

O mercado de seguros no Brasil segue uma trajetória de crescimento consolidado, impulsionado por inovações no setor, expansão da cobertura e novas legislações. Em 2024, a arrecadação do setor deve alcançar R$ 747,3 bilhões, representando um aumento de 11,6% em relação a 2023.

Para 2025, a previsão é de um crescimento de 10,1%, com a participação do setor no PIB subindo de 6,3% para 6,4%. Especialistas apontam que o mercado está no caminho para atingir 10% do PIB até 2030, conforme metas estabelecidas pelo Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS).

Benefícios do mercado de seguros para a economia

O crescimento do mercado de seguros reflete uma economia mais dinâmica e estruturada. Segundo Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), a melhora no cenário econômico, aliada a iniciativas como o programa de redução de endividamento “Desenrola”, favorece o aumento do consumo de seguros. Além disso, fatores como o crescimento da renda disponível e a redução do desemprego colaboram para resultados positivos no setor.

Produtos como seguros de pessoas e previdência privada lideram o desempenho, com expectativa de alta de 15,6% em 2024. No caso da previdência complementar, isenções fiscais, como a não incidência do ITCMD, têm atraído mais consumidores. Já o segmento de saúde suplementar deverá crescer 10,9% ao ano em 2024 e 2025.

Desafios e oportunidades no mercado de seguros

Apesar dos avanços, o setor enfrenta desafios, como a regulamentação de Associações de Proteção Veicular (APVs), que competem diretamente com as seguradoras tradicionais. Um projeto de lei em tramitação busca permitir à Susep (Superintendência de Seguros Privados) maior controle sobre essas entidades, estimulando a regularização e protegendo os consumidores.

Outro ponto crítico é o seguro rural, que representa apenas 6% da área cultivada no país. Embora o governo tenha liberado R$ 1,05 bilhão para subvenções, os recursos ainda são insuficientes.

Projeções para 2025 e impacto climático

O mercado de seguros residencial e habitacional também apresenta crescimento, impulsionado por eventos climáticos extremos. Em 2023, enchentes no Rio Grande do Sul geraram mais de R$ 6,1 bilhões em indenizações. Para 2025, a agenda climática será um dos pilares estratégicos do setor, que se prepara para participar ativamente na COP30 e implementar novas legislações.

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