A Embraer expressou profundo pesar pelo acidente envolvendo um de seus aviões, ocorrido na madrugada desta quarta-feira (25), no Cazaquistão. A fabricante brasileira destacou estar monitorando a situação de perto e reforçou seu compromisso em colaborar com as autoridades responsáveis pela investigação.
“Os nossos pensamentos e sinceras condolências vão para as famílias, amigos, colegas e entes queridos afetados pelo ocorrido”, declarou a empresa em nota oficial. A bordo da aeronave modelo E190, havia 67 pessoas, das quais 32 sobreviveram, segundo autoridades locais. O número de mortos pode chegar a 30.
O acidente com o avião da Embraer no Cazaquistão
O avião da Embraer E190, operado pela Azerbaijan Airlines, partiu de Baku, Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia. Durante o trajeto, o avião desviou centenas de quilômetros de sua rota e caiu próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão. O desvio ocorreu após o que as autoridades russas descreveram como uma emergência, possivelmente causada por colisão com pássaros.
Um vídeo capturado por testemunhas mostra o avião descendo rapidamente antes de explodir ao atingir o solo. Os sobreviventes, incluindo duas crianças, foram socorridos e levados a um hospital próximo. As autoridades continuam procurando os corpos das vítimas nos destroços.
Cenário geopolítico e impactos no voo
O acidente com o avião da Embraer aconteceu em um momento de instabilidade na região. Na mesma manhã, ataques de drones foram relatados em áreas próximas à rota original da aeronave, levando ao fechamento temporário de aeroportos no sul da Rússia. Essa situação pode ter influenciado a decisão do comandante de buscar um aeroporto alternativo para pouso.
Especialistas acreditam que a colisão com pássaros agravou as condições de voo, forçando o pouso emergencial na margem oposta do Mar Cáspio.
Esforços de investigação e apoio às vítimas
O governo do Cazaquistão criou uma comissão especial para apurar as causas do acidente com o avião da Embraer. O Azerbaijão e a Rússia também estão envolvidos na investigação. As autoridades cazaques garantiram assistência às famílias das vítimas, enquanto líderes políticos, incluindo os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Ilham Aliyev, do Azerbaijão, expressaram condolências.