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Tarifa de ônibus em SP terá aumento de 13,6%; veja as consequências

Reajuste na tarifa de ônibus em SP para R$ 5 trará impactos econômicos em 2025. Saiba como essa mudança afeta usuários e a economia.
Tarifa de ônibus em SP
Para 2025, o desafio será equilibrar a sustentabilidade financeira do sistema com melhorias na qualidade do serviço (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A tarifa de ônibus em SP será reajustada para R$ 5 a partir de 6 de janeiro de 2025, encerrando o congelamento vigente desde 2020, quando o valor era de R$ 4,40. Com um aumento de 13,6%, a medida anunciada pela Prefeitura e pela SPTrans impacta diretamente o bolso dos paulistanos e traz implicações para a economia local e a qualidade do transporte público.

Histórico da tarifa de ônibus em SP

Desde 2020, a tarifa de ônibus em SP estava congelada, mesmo diante de uma inflação acumulada de cerca de 32% no período, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse congelamento representou um alívio temporário para os usuários, mas pressionou as contas públicas. Em 2023, enquanto Tarcísio de Freitas elevou a tarifa do Metrô e trens para R$ 5, Ricardo Nunes manteve os R$ 4,40 nos ônibus municipais.

Impactos econômicos do aumento da tarifa

O reajuste de 13,6% busca equilibrar as finanças do sistema de transporte público, que em 2024 teve um custo operacional de R$ 11,4 bilhões, sendo R$ 6,7 bilhões provenientes de subsídios da Prefeitura. De acordo com a SPTrans, cada R$ 0,10 de aumento na tarifa gera R$ 106 milhões adicionais de receita anual, o que pode aliviar a dependência de recursos públicos.

O reajuste reduz o poder de compra dos trabalhadores que usam transporte público diariamente, agravando o alto custo de vida. Especialistas alertam que a medida pode impactar o consumo em outras áreas da economia, especialmente entre as classes mais vulneráveis.

Perspectivas e desafios futuros

A decisão reacende o debate sobre a qualidade do serviço oferecido. Na reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte, representantes civis criticaram o aumento, destacando fraudes no bilhete único e redução da frota.

Em 2025, o desafio será equilibrar finanças e qualidade do serviço para justificar a nova tarifa.

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