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Lula sanciona pacote fiscal com alterações no BPC e 2 vetos

O presidente Lula sancionou a lei que altera o BPC, com dois vetos importantes: a exigência de comprovação de deficiência e mudanças no reingresso do Bolsa Família. O impacto do pacote fiscal foi ajustado para R$ 70 bilhões em dois anos
À esquerda da imagem Lula, presidente do Brasil, ao lado do vice, Geraldo Alckmin. Lula promove sanção do pacote fiscal, mas veta duas mudanças no BPC e Bolsa Família
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (27/12) o projeto de lei que altera as regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), com a publicação da sanção do pacote fiscal em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Sanção do pacote fiscal, mas com dois vetos

Essa alteração (confirmado com a sanção) foi uma das principais medidas do pacote fiscal aprovado pelo Congresso Nacional no dia 20 de dezembro de 2024. O texto da nova legislação tem como objetivo garantir maior inclusão social, ajustando as condições para a concessão do benefício, principalmente para pessoas com deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade.

Porém, a sanção presidencial do pacote fiscal incluiu dois vetos significativos, que refletem as preocupações do governo com a segurança jurídica e o acesso efetivo aos direitos sociais. O primeiro veto foi relacionado à exigência de comprovação de deficiência de grau moderado ou grave para que o beneficiário tenha direito ao BPC. Essa medida gerou resistência no Senado, que temia que a implementação dessa exigência gerasse atrasos na concessão do benefício. Lula justificou o veto argumentando que a medida “contraria o interesse público”, pois poderia criar insegurança jurídica sobre a concessão do benefício.

Veto à mudança do Bolsa Família

O segundo veto foi à revogação de um dispositivo da Lei do Programa Bolsa Família, que tratava do reingresso de beneficiários ao programa. O presidente alegou que a mudança poderia causar insegurança jurídica nas regras de elegibilidade, prejudicando o acesso dos cidadãos ao programa.

O pacote fiscal, que inicialmente tinha um impacto econômico de R$ 71,9 bilhões em dois anos, teve sua estimativa ajustada para R$ 70 bilhões após modificações no Congresso, confirmadas com a sanção presidencial.

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