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Salário mínimo no Peru sobe 10%, alcança R$ 1.871 e ultrapassa Brasil

Em 27/12/2024, a presidente do Peru, Dina Boluarte, anunciou um aumento de 10% no salário mínimo, que passará para R$ 1.871. A medida visa recuperar a economia após a recessão de 2023, mas gerou preocupações sobre o aumento do emprego informal
Dina Boluarte ao fim de 2022, quando recém-assmuira a presidência do Peru. Dina Boluarte, presidente do Peru, promove aumento do salário mínimo no Peru
Reprodução

A presidente do Peru, Dina Boluarte, anunciou na sexta-feira (27/12) um aumento de 10% no salário mínimo, que passará para cerca de US$ 301,90 (R$ 1.871) mensais, elevando o valor de 1.025 soles para 1.130 soles. Esta é a primeira atualização desde maio de 2022, quando Pedro Castillo era presidente. O reajuste ocorre no contexto de esforços para a recuperação econômica do Peru, após uma recessão em 2023, que foi exacerbada por efeitos climáticos adversos e por protestos violentos desencadeados pela remoção de Castillo.

Crescimento econômico justificou aumento do salário mínimo no Peru

Boluarte, em um discurso televisionado, destacou que o país experimenta um crescimento econômico projetado de 3,2% para 2024, com uma recuperação significativa no investimento privado. Além de anunciar o aumento do salário mínimo no Peru, a presidente afirmou que o país está superando a recessão e que o governo está comprometido com políticas de recuperação a longo prazo, apesar de sua baixa popularidade, que frequentemente é inferior a 5%.

Ceticismo empresarial

O aumento do salário mínimo no Peru é uma tentativa de impulsionar o consumo e melhorar o poder de compra das camadas mais pobres da população. No entanto, o setor empresarial expressou preocupações de que o aumento possa resultar em um crescimento do emprego informal, uma realidade que já afeta uma grande parte da força de trabalho peruana.

O reajuste é visto como um passo importante para a recuperação econômica e a estabilidade social do Peru, buscando uma melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores e na redistribuição de renda. Em 2024, o país enfrentou um dos piores desempenhos econômicos da década, o que torna essa medida ainda mais significativa.

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