A SpaceX, empresa de Elon Musk, conduz projetos sigilosos para o governo dos EUA, incluindo contratos secretos acessíveis apenas por funcionários autorizados. Musk, fundador da empresa, não tem acesso total a essas operações, apesar de possuir a autorização “top secret” (ultrassecreta). Essa limitação deve-se ao seu histórico de uso de drogas, como maconha e cetamina, e contatos com estrangeiros, incluindo Vladimir Putin.
De acordo com o Wall Street Journal, mais de 400 funcionários da SpaceX possuem acesso a “informações sensíveis compartimentadas” dentro dos chamados “programas de acesso especial”, restritos até mesmo ao CEO. Além disso, Musk, que tem histórico de uso de drogas, é impedido de acessar instalações ligadas ao Starshield, projeto de espionagem que utiliza a infraestrutura da rede Starlink para operações de inteligência e defesa.
Uso de drogas de Musk em 2018
Os executivos da SpaceX aconselharam Musk a não buscar níveis mais altos de acesso, pois sua exposição a auditorias governamentais pode arriscar sua autorização atual. Em 2018, o processo de análise de sua autorização ultrassecreta foi prolongado devido a um incidente público em que fumou maconha (uso de drogas) durante um podcast.
O Starshield promete oferecer comunicações seguras, hospedagem de cargas úteis e observação terrestre para agências de segurança. Apesar de ser o dono da empresa, Musk não sabe detalhes sobre lançamentos de foguetes para fins militares ou de inteligência.
O Wall Street Journal também destaca que a proximidade de Musk com o presidente eleito Donald Trump pode influenciar o cenário. Trump detém autoridade para conceder ou revogar acessos a informações secretas, o que pode alterar a situação de Musk em relação aos contratos da SpaceX com o governo dos EUA.











