A arrecadação total do governo federal apresentou crescimento de 11,21% em novembro de 2024, na comparação com o mesmo mês de 2023, atingindo R$ 209,21 bilhões, informou a Receita Federal nesta terça-feira (7), em Brasília. Este é o melhor resultado para o mês desde 2013, quando a arrecadação alcançou R$ 188,1 bilhões, ajustados pela inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Qual o valor da arrendação de janeiro a novembro de 2024
No acumulado de janeiro a novembro de 2024, a arrecadação somou R$ 2,39 trilhões, registrando crescimento real de 9,82%, já descontada a inflação medida pelo IPCA.
As Receitas Administradas pela Receita Federal, que correspondem à maior parte da arrecadação, totalizaram R$ 203 bilhões em novembro, um aumento real de 12,26%. No período de janeiro a novembro, o valor arrecadado chegou a R$ 2,27 trilhões, com crescimento real de 9,92%.
De acordo com a Receita, o desempenho positivo é atribuído a fatores como o comportamento das variáveis macroeconômicas, o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, a taxação de fundos exclusivos e a atualização de valores de bens e direitos no exterior.
Sem os efeitos desses fatores atípicos, o crescimento real da arrecadação seria de 7,72% no acumulado do ano e de 11,03% no mês de novembro.
Arrecadação em novembro de acordo com o imposto de competência federal
A Receita Federal registrou forte crescimento de arrecadação em novembro, de R$ 46,09 bilhões em PIS/Pasep e Cofins, alta real de 19,23%, impulsionada por aumento nas vendas (8,82%) e serviços (6,33%), e desempenho positivo em combustíveis, importações e atividades financeiras.
Entre janeiro e novembro, esse total chegou a R$ 483,93 bilhões. O IRPJ e a CSLL arrecadaram R$ 32,69 bilhões (+12,62%), e o IRRF-Capital, R$ 9,78 bilhões (+28,9%). Importações somaram R$ 10,64 bilhões (+58,82%) em novembro. A receita previdenciária alcançou R$ 54,36 bilhões (+3,79%), com avanço de 7,15% na massa salarial e 12,51% em compensações tributárias.