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BC dos EUA cogita inflação com política migratória de Trump

O Fed alertou sobre o impacto das políticas de Trump na inflação, destacando incertezas com tarifas e imigração. A inflação, atualmente em 2,7%, pode demorar mais para cair. O banco projeta menor crescimento do PIB, aumento do desemprego e cautela nos juros
Imagem de Donald Trum em campanha para presidente em 2024. Inflação com Trump pode aumentar, teme FED
(Imagem: Gage Skidmore from Peoria, AZ, United States of America – Wikimedia)

O Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, expressou preocupação com o impacto na inflação a partir das políticas migratórias e comerciais do presidente eleito Donald Trump, que assumirá o cargo em 20 de janeiro. A preocupação foi destacada nas atas da reunião do FOMC (Comitê de Política Monetária) realizada em 17 e 18 de dezembro, divulgadas nesta quarta-feira (08/01).

Por que o Fed teme inflação com Trump?

O documento aponta incertezas relacionadas ao aumento de tarifas comerciais e possíveis deportações em massa. Segundo as atas, quase todos os membros do conselho consideraram que os riscos de alta na inflação cresceram, citando dados recentes mais fortes que o esperado e os potenciais efeitos das políticas propostas por Trump.

O Fed não detalhou os impactos específicos dessas medidas, mas destacou a dificuldade em prever seus efeitos na economia americana. Em resposta ao cenário incerto (chance de inflação com Trump ao Poder), o banco revisou para baixo sua projeção de crescimento do PIB e previu um aumento no desemprego.

Preços não recuaram

Quanto à inflação, a expectativa inicial era que ela recuasse para 2%, mas atualmente está em 2,7%. O Fed alertou que as promessas de Trump sobre imigração e taxação podem atrasar esse movimento (queda na inflação).

Além disso, os membros do FOMC consideraram desacelerar o ritmo de cortes na taxa básica de juros. No entanto, nem todos concordam com as preocupações. Christopher Waller, conselheiro do Fed, minimizou os possíveis impactos das tarifas. Ele afirmou que elas não devem alterar sua visão sobre a política monetária, durante um evento da OCDE.

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