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Prévia do PIB do Brasil cresce em novembro, aponta Banco Central

A prévia do PIB do Brasil cresceu em novembro, mantendo estabilidade. Mercado projeta desaceleração econômica e impacto na política monetária.
A valorização do real em janeiro foi de 5,87%, superando o dólar e ficando atrás apenas do rublo e do peso colombiano.
(Imagem: Carlito Canhadas/Pixabay)

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador do Banco Central do Brasil que é considerado como a prévia do PIB, registrou um crescimento de 0,1% em novembro em relação ao mês anterior. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (16), mantém o mesmo avanço de outubro, indicando estabilidade na economia.

Esse é o quarto mês consecutivo de crescimento do índice, que considera ajustes sazonais para facilitar a comparação entre períodos distintos. A prévia do PIB do Brasil é utilizada para monitorar o desempenho econômico e auxiliar na definição da política monetária do país.

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Expansão desacelera, mas se mantém positiva na Prévia do PIB do Brasil

Em comparação a novembro de 2023, o indicador teve alta de 4,1%. No acumulado de janeiro a novembro de 2024, a elevação foi de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses até novembro, a prévia do PIB do Brasil cresceu 3,6%, segundo o Banco Central.

Apesar da sequência positiva, especialistas alertam para uma desaceleração no ritmo de crescimento. O Banco Central reconheceu, em seu último comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que a economia segue apresentando dinamismo, mas ainda enfrenta desafios.

Atualmente, a taxa básica de juros do país está fixada em 12,25% ao ano, uma das mais elevadas do mundo quando ajustada pela inflação. Esse patamar é para controlar o aumento dos preços, mas pode restringir investimentos e o consumo.

Mercado projeta crescimento menor nos próximos anos

As projeções do mercado financeiro indicam um crescimento do PIB do Brasil de 3,5% para 2024, com desaceleração nos anos seguintes: 2% em 2025 e 1,8% em 2026. Essas estimativas refletem o impacto das taxas de juros sobre a atividade econômica e a necessidade de ajustes na política monetária.

A manutenção de um cenário global incerto, aliada a fatores internos como políticas fiscais e consumo das famílias, pode influenciar o desempenho econômico nos próximos meses. A expectativa é que o Banco Central acompanhe esses indicadores antes de definir possíveis mudanças na Selic.

Prévia do PIB e PIB do Brasil: diferenças e impactos

Embora o IBC-Br seja visto como uma prévia do PIB do Brasil, os dois indicadores possuem diferenças metodológicas. O Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pelo IBGE, mede a soma de bens e serviços produzidos no país, refletindo o desempenho da economia de forma ampla.

O IBC-Br, por outro lado, se baseia no desempenho da agropecuária, indústria e setor de serviços, além dos impostos arrecadados. No entanto, o índice do Banco Central não incorpora fatores como demanda interna e consumo das famílias, que fazem parte do cálculo do PIB.

Mesmo com essas diferenças, o IBC-Br é uma ferramenta importante para as decisões do Banco Central, especialmente na definição da taxa de juros. O comportamento do indicador nos próximos meses poderá influenciar possíveis ajustes na política monetária, caso a desaceleração econômica se confirme.

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