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Lucro da Exxon Mobil supera projeções no 4º trimestre

Exxon Mobil registrou lucro de US$ 7,39 bi no 4º trimestre, acima das projeções, impulsionado pelo aumento da produção de petróleo e gás.
Exxon Mobil e Chevron brigam pela participação da Hess em campo petrolífero com 11 bilhões de barris.
(Imagem: Wikimedia Commons)

A Exxon Mobil divulgou um lucro acima das projeções para o quarto trimestre, impulsionado pelo crescimento na produção de petróleo e gás. Apesar da queda nos preços do barril e da pressão sobre as margens de refino, a empresa registrou US$ 7,39 bilhões em lucro ajustado, o equivalente a US$ 1,67 por ação, superando a estimativa de US$ 1,56 por ação, segundo dados da LSEG.

Lucro da Exxon Mobil: expansão na produção compensa preços mais baixos

Os investimentos da Exxon Mobil em projetos estratégicos e a otimização de custos ajudaram a sustentar os lucros. A companhia consolidou sua posição na bacia do Permiano, nos Estados Unidos, após a aquisição da Pioneer Natural Resources em maio. Além disso, suas operações na Guiana continuam gerando bons resultados, compensando a retração no setor de refino.

No acumulado de 2024, o lucro líquido da Exxon Mobil foi de US$ 33,46 bilhões. O resultado representa uma redução em relação aos US$ 38,57 bilhões registrados no ano anterior. Já o desempenho da divisão de petróleo e gás foi positivo, com um lucro ajustado de US$ 6,28 bilhões no quarto trimestre, superando os US$ 4,15 bilhões do mesmo período de 2023.

A produção total da empresa atingiu 4,6 milhões de barris de óleo equivalente por dia, um leve crescimento em relação aos 4,58 milhões do trimestre anterior. Nos Estados Unidos, a extração de petróleo e líquidos de gás natural avançou quase 2%, alcançando 1,47 milhão de barris diários.

Vídeo do canal Passo a Passo dos Negócios no YouTube.

Setor de refino enfrenta dificuldades

Se por um lado a produção de petróleo manteve um ritmo elevado, por outro, o segmento de refino apresentou resultados fracos. O lucro com a produção de gasolina e diesel despencou para US$ 323 milhões, uma queda na Exxon Mobil frente aos US$ 3,2 bilhões do ano passado.

A abertura de novas refinarias na Ásia e na África elevou a oferta global de combustíveis, enquanto a demanda por gasolina e diesel permaneceu abaixo das expectativas do mercado. Esse desequilíbrio pressionou as margens de lucro da Exxon nesse segmento.

Perspectivas para o próximo ano

A diretora financeira da Exxon, Kathryn Mikells, afirmou que a companhia acompanha de perto o impacto do aumento da oferta global sobre os preços dos combustíveis e suas margens de refino.

“Esse é um fator chave que estamos analisando para 2025”, declarou Kathryn Mikells.

Para os analistas, os resultados da Exxon refletem uma combinação de custos reduzidos e crescimento na produção. No entanto, o desempenho da empresa no próximo ano dependerá de fatores como a recuperação da demanda global e a evolução do mercado de refino.

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