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Ações da Oncoclínicas disparam após anúncio de recompra

As ações da Oncoclínicas subiram 19,15% após o anúncio de um programa de recompra de até 52 milhões de papéis, cerca de 8,78% das ações em circulação. Essa estratégia busca valorizar os acionistas e reverter a desvalorização de mais de 70% desde a abertura de capital. Nos últimos seis meses, a Oncoclínicas já registra uma valorização de 43,46%. Descubra mais sobre essa reviravolta!
Ações da Oncoclínicas sobem após anúncio de recompra
Desde seu lançamento na bolsa a Oncoclínicas perdeu mais 70% do valor de mercado. (Foto: Divulgação)

As ações da Oncoclínicas (ONCO3) estão entre os principais destaques desta segunda-feira (31/03) na B3. Os papéis entraram em leilão por oscilação máxima, encerrando com alta de 11,79%, negociados a R$ 6,07. Às 11h25, as ações estavam cotadas a R$ 5,81. O bom desempenho ocorreu logo após o anúncio de um novo programa de recompra de ações divulgado pela empresa.

Por que as ações da Oncoclínicas subiram hoje?

Em primeiro lugar, a alta das ações da Oncoclínicas é resultado direto do programa de recompra anunciado na última sexta-feira (28). De acordo com a empresa, pretende-se adquirir até 52 milhões de papéis, correspondendo a aproximadamente 8,78% das ações em circulação no mercado. Além disso, esse programa poderá durar até 18 meses, encerrando em setembro de 2026.

Confira no vídeo entrevista com Bruno Ferrari, CEO e fundador da Oncoclínicas:

Geralmente, as empresas utilizam a recompra quando acreditam que suas ações estão desvalorizadas. No caso das ações da Oncoclínicas, portanto, a intenção é gerar valor adicional aos acionistas através de uma administração eficiente da estrutura de capital. Por consequência, essa ação funciona como uma forma indireta de dividendos, pois aumenta a participação proporcional dos acionistas remanescentes caso os papéis sejam cancelados posteriormente.

Qual o impacto da recompra para o investidor?

Embora seja recompensadora para quem mantém suas ações, por outro lado, a recompra diminui a liquidez dos papéis no mercado. Ainda assim, investidores veem nesse movimento uma oportunidade para valorizar seus investimentos, sobretudo diante da recente desvalorização das ações da Oncoclínicas.

Desde seu lançamento na bolsa, entretanto, as ações da Oncoclínicas desvalorizaram mais 70%. Apenas no último trimestre de 2024, por exemplo, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 759,2 milhões, revertendo lucro anterior de R$ 87 milhões. Segundo comunicado da empresa, essa situação decorre da menor eficiência operacional, aumento pontual de despesas e maior carga tributária.

Apesar das dificuldades recentes, finalmente, as ações da Oncoclínicas acumularam valorização de 43,46% nos últimos seis meses, sinalizando possível recuperação.

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