A redução no preço do diesel anunciada pela Petrobras entra em vigor nesta terça-feira (1º). O novo valor médio do combustível A, vendido pelas refinarias às distribuidoras de combustíveis, será de R$ 3,55 por litro. A queda de R$ 0,17 equivale a 4,78% de redução de preços de combustíveis, e representa o primeiro corte desde dezembro de 2023.
A Petrobras explicou que, com a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel (Diesel S10 ou S500), o valor médio ao consumidor será de R$ 3,05 por litro. Isso corresponde a uma redução direta de R$ 0,15 por litro no diesel B comercializado nos postos.
Impacto econômico da redução no preço do diesel
A Petrobras destaca que essa decisão tem como objetivo alinhar o preço do diesel nas refinarias com o mercado internacional. O movimento acompanha a política de preços da Petrobras e reflete a política de paridade de importação (PPI), levando em consideração a variação do preço do petróleo e a influência do câmbio nos combustíveis.
A composição do preço do diesel inclui ainda os impostos federais (PIS e Cofins), ICMS estadual, margens de revenda e o custo do biodiesel. Essa estrutura é essencial para compreender o preço do diesel nos postos.
A redução anunciada pode influenciar o mercado de combustíveis no Brasil, especialmente no setor de transporte de cargas, onde o diesel é o principal insumo. O impacto econômico da redução do diesel poderá ser sentido também na inflação, principalmente em itens da cesta básica.
Veja mais detalhes sobre o preço do diesel no vídeo abaixo:
De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o diesel da Petrobras estava R$ 0,08 acima da paridade internacional até esta segunda-feira (31). Com o ajuste, a empresa busca competitividade frente às importações.
Com a medida, o governo e o setor logístico esperam aliviar custos, diminuir preço do diesel, influenciar o desempenho econômico e estabilizar o mercado de combustíveis no Brasil. Especialistas também analisam os efeitos sobre a tributação sobre combustíveis e possíveis revisões na política de preços da estatal em novos cenários de mercado.









