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Ibovespa recua 2,96% com forte queda no pregão da B3

Ibovespa recua 2,96% nesta sexta, refletindo a queda do mercado de ações. Setores como imobiliário e finanças lideraram as baixas no pregão da B3, em um cenário de forte volatilidade e correção de mercado.
A imagem mostra um gráfico financeiro para representar a Ibovespa.
Ibovespa recua 2,96% com forte queda no pregão da B3. Foto: Canva.

O Ibovespa, principal índice de referência da B3, encerrou a sexta-feira (4) em queda de 2,96%, refletindo uma forte queda do mercado de ações. A retração foi impulsionada pelo desempenho negativo dos setores imobiliário, financeiro e de materiais básicos, além da piora nas expectativas em relação ao cenário internacional.

Durante o pregão, o volume de negociações aumentou, refletindo maior volatilidade e preocupação dos investidores. O comportamento do mercado foi semelhante a um início de bear market, caracterizado por perdas mais consistentes e sentimento de aversão ao risco.

Entre os destaques positivos, a ação do Atacadão (CRFB3) subiu 10,77%, fechando a R$ 8,23. A Klabin (KLBN11) e a Minerva (BEEF3) também encerraram no azul, com variações de 0,05% e 0,15%, respectivamente. Já entre as maiores quedas do dia estiveram as ações da Brava Energia (BRAV3), que recuaram 12,92%, e da Vamos Locação (VAMO3), com queda de 9,92%. A Petrorecôncavo (RECV3) também teve forte baixa de 8,60%, atingindo sua mínima de 3 anos.

Veja no vídeo abaixo um resumo do mercado financeiro da última semana e mais detalhes sobre a queda da Ibovespa:

Alta do dólar, queda da Ibovespa e das commodities

O mercado também foi influenciado pela valorização do dólar. O par USD/BRL subiu 3,94%, chegando a R$ 5,85. O euro também avançou, com alta de 2,88%, cotado a R$ 6,40. O Índice Dólar Futuros recuou 1,04%, para 102,85 pontos.

Nas commodities, o petróleo caiu 6,56%, para US$ 62,56 o barril. O ouro recuou 2,03%, enquanto o café teve queda de 4,48%, cotado a US$ 368,00. A queda foi interpretada como parte de uma correção de mercado, após recentes altas.

O índice de volatilidade CBOE Brazil ETF Volatility subiu 2,91%, para 28,63 pontos, acendendo o alerta para risco sistêmico. Muitos investidores recorreram ao uso de estratégias de stop loss para conter perdas.

Além disso, casos extremos de instabilidade poderiam acionar mecanismos como o circuit breaker, medida que suspende temporariamente as negociações em situações de grande oscilação.

Com 812 ações em baixa e apenas 192 em alta, o saldo do pregão evidenciou a perda de liquidez e capitalização de mercado em diversas empresas. O movimento reforça a importância da análise técnica e análise fundamentalista na tomada de decisão em momentos de incerteza.

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