O IPCA de março sobe em 2025 e registra alta de 0,56%, segundo o IBGE. O índice oficial da inflação veio acima da projeção do mercado (0,54%) e revela sinais claros de pressão inflacionária. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada chega a 5,48%, acima da taxa registrada até fevereiro (5,06%).
Por que o IPCA de março sobe em 2025?
O principal fator da alta no mês foi o grupo Alimentação e bebidas, que avançou 1,17%. Produtos como tomate, ovos e café moído foram os vilões, representando juntos um quarto da inflação. Isso afeta diretamente os preços da cesta básica e amplia os efeitos da inflação no consumo das famílias.
Desse modo, a quebra de safra, o custo de insumos e o clima adverso explicam a escalada dos preços dos alimentos, que também impactam o mercado de commodities e a expectativa de inflação para os próximos meses.
Impactos da alta do IPCA no mercado financeiro
Além dos alimentos, o grupo Transportes subiu 0,46%, com destaque para as passagens aéreas, que voltaram a subir. A gasolina avançou 0,51%, e o grupo Despesas pessoais teve alta de 0,70%. Por outro lado, energia elétrica desacelerou, contribuindo para uma elevação menos intensa no grupo Habitação.
Com esses dados, aumenta o debate sobre a Selic e a relação entre taxa de juros e inflação, fatores que impactam diretamente o comportamento do mercado financeiro. Dessa forma, investidores avaliam o impacto da inflação nos investimentos e ajustam suas carteiras com base nas projeções econômicas.
Projeções: IPCA de março sobe em 2025 e acende alerta
A alta mostra que o controle inflacionário ainda exige cautela. O Banco Central segue atento, principalmente ao comportamento dos serviços e à relação entre desemprego e inflação. Diante disso, cresce o interesse pela projeção do IPCA 2025, já que ela influencia decisões econômicas e políticas monetárias no país.
