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Meta é acusada de monopólio ilegal pela FTC dos Estados Unidos

A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) acusa a Meta de monopólio por adquirir o Instagram e o WhatsApp, levantando questões sobre concorrência. O julgamento pode exigir a venda dessas plataformas, evidenciando a tentativa da Meta de eliminar a concorrência. Documentos internos mostram que a empresa via o Instagram como uma ameaça. O que isso significa para as redes sociais? Descubra mais sobre o caso.
Mark Zuckerberg depõe nos Estados Unidos enquanto Meta é acusada de monopólio ilegal envolvendo Facebook, Instagram e WhatsApp.
O julgamento também reacende discussões sobre o desmembramento da Meta. (Imagem: via DALL·E)

A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) afirma que a Meta é acusada de monopólio ilegal após a compra do Instagram e do WhatsApp. O julgamento antitruste da Meta teve início nesta segunda-feira (14/04) e pode resultar na venda forçada das plataformas, como forma de restaurar a concorrência no mercado.

De acordo com a FTC, a empresa praticou condutas anticompetitivas ao adquirir concorrentes diretos. Os usuários, embora não tenham sido impactados por preços, teriam sido prejudicados pela redução de alternativas e estagnação na inovação digital.

Aquisições da Meta sustentam acusação de monopólio ilegal

aquisição do Instagram pela Meta (2012) e do WhatsApp (2014) foram aprovadas anteriormente. No entanto, agora essas negociações são tratadas como parte de uma estratégia de domínio de mercado. A FTC sustenta que a Meta optou por eliminar a concorrência em vez de competir.

Além disso, documentos internos revelam que a empresa já via o Instagram como ameaça. Ou seja, as compras teriam o objetivo de consolidar o controle das redes sociais. Com isso, a acusação de que a Meta é acusada de monopólio ilegal ganha força.

Consequentemente, o julgamento pode resultar na venda forçada do Instagram e do WhatsApp, medida que busca restaurar a concorrência no mercado digital.

Zuckerberg nega intenção de criar monopólio, mas enfrenta pressão

Durante o depoimento de Mark Zuckerberg, o CEO argumentou que a empresa apenas acompanhou as mudanças de comportamento dos usuários. Segundo ele, a busca por conteúdo de entretenimento e influenciadores superou a interação entre amigos nas redes.

No entanto, a FTC entende que isso não anula os efeitos da concentração. Por outro lado, os reguladores sustentam que a Meta usou seu tamanho para frear a inovação. Por isso, o julgamento destaca a necessidade de atualizar a legislação antitruste nos EUA.

Ao mesmo tempo, cresce o debate sobre o futuro das redes sociais, já que o modelo integrado da Meta pode ser redesenhado judicialmente.

Desmembramento da Meta pode afetar receita bilionária

De acordo com a consultoria eMarketer, o Instagram representa cerca de 50% da receita da Meta nos Estados Unidos. Portanto, caso ocorra a venda forçada do WhatsApp e do Instagram, os impactos financeiros serão expressivos.

Com isso, o Meta sendo acusada de monopólio ilegal poderá alcançar não apenas a empresa, mas o setor como um todo. Outros executivos, como Sheryl Sandberg, devem depor nos próximos dias. O julgamento também reacende discussões sobre o desmembramento da Meta como medida corretiva diante de abusos de mercado.

Em contrapartida, empresas concorrentes observam atentamente o desenrolar do caso, que pode estabelecer precedentes para o controle de aquisições no setor digital global.

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