Wall Street no vermelho reflete o cenário instável desta segunda-feira (21), com fortes quedas nos principais índices americanos. O Nasdaq recuou 3,07%, enquanto o S&P 500 caiu 2,81% e o Dow Jones fechou em queda de 2,7%. O movimento foi impulsionado por novos ataques de Donald Trump ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, gerando desconfiança entre investidores e ampliando a volatilidade do mercado.
As declarações de Trump, feitas por meio do Truth Social, pressionam publicamente o Fed para cortar a taxa de juros americana. Segundo o ex-presidente, a economia dos EUA corre risco de desaceleração caso Powell mantenha a política atual. Ele afirmou que “não pode haver inflação, mas pode haver uma desaceleração da economia” e voltou a criticar o presidente do banco central, chamando-o de “Sr. Too Late”.
Ataques de Trump a Powell elevam tensão no mercado financeiro e deixam Wall Street no vermelho
Os ataques de Trump a Powell intensificam a percepção de interferência política na autonomia do Federal Reserve. O episódio reforça a preocupação com a concorrência desleal de narrativas e pressões públicas que afetam diretamente os mercados. Investidores acompanham com cautela as perspectivas para o mercado financeiro, principalmente em um ano eleitoral nos Estados Unidos.
Além disso, a queda da Nvidia, afetada por restrições nas vendas de chips à China, contribuiu para o desempenho negativo do setor de tecnologia. A instabilidade levanta dúvidas sobre os rumos da política monetária dos EUA e suas consequências sobre a economia global.
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O atual cenário de Wall Street no vermelho também pressiona ações da Alphabet, Meta e Amazon, indicando uma reação mais ampla ao ambiente político e econômico. Com os indicadores econômicos americanos em foco, analistas temem que o aumento da tensão institucional possa provocar efeitos prolongados no mercado.
Especialistas avaliam que, caso os ataques de Trump a Powell persistam, o risco de uma crise econômica nos EUA se eleva, afetando a confiança de investidores globais e exigindo resposta firme do Federal Reserve para preservar sua independência.
