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Ações da Azul registram queda acentuada e acumulam perda de 47%

Ações da Azul acumulam perda de 47% em abril após anúncio de aumento de capital e intensificam a preocupação no mercado de ações no Brasil.
Ações da Azul registram forte queda e preocupam investidores
Papéis da Azul Linhas Aéreas despencam 47% em abril, refletindo aumento de capital e impacto no mercado de ações no Brasil. Foto: Divulgação Azul

As ações da Azul enfrentam nova rodada de forte queda nesta semana, com os investidores reagindo negativamente ao recente aumento de capital anunciado pela companhia aérea. A queda das ações preocupa quem acompanha o mercado de ações no Brasil.

Por volta das 14h30 desta segunda-feira (28), os papéis AZUL4 recuavam 8,34%, sendo negociados a R$ 1,78. Além disso, em abril, as ações da Azul já acumulam desvalorização de 47%, praticamente comprometendo o desempenho da empresa em 2025. Esta perda acentuada das ações se destaca entre as ações que caíram hoje.

Azul anuncia aumento de capital e gera pessimismo

O forte recuo nas ações é reflexo direto do fato relevante divulgado na última semana. A companhia informou a emissão de 464 milhões de novas ações preferenciais, ao preço unitário de R$ 3,58, totalizando cerca de R$ 1,7 bilhão. Desse modo, a operação será coordenada pelos bancos UBS BB (líder), BTG Pactual e Citi.

Especialistas destacam que a oferta aumentará significativamente o número de papéis em circulação, o que eleva a preocupação com a diluição dos atuais acionistas. Esse cenário pressiona ainda mais a valorização das ações da Azul no mercado.

Além disso, para quem acompanha o preço das ações da Azul, o movimento sinaliza riscos adicionais, principalmente para investidores interessados em investimentos em ações de aviação.

J.P. Morgan reavalia perspectivas para ações da Azul

O J.P. Morgan retirou seu preço-alvo para as ações da Azul, que antes era de R$ 9,50, e manteve a recomendação neutra para os papéis. Segundo o banco, a combinação de iniciativas recentes pode levar à diluição de até 85% dos acionistas minoritários.

Desse modo, entre essas iniciativas estão a emissão de 96 milhões de ações para arrendadores como parte do acordo de equalização de US$ 557 milhões em dívidas, o aumento de capital de US$ 12 milhões realizado recentemente e a potencial conversão de debêntures.

O banco alerta que essas medidas, embora necessárias para fortalecer a estrutura financeira da companhia, tendem a impactar o preço das ações da Azul no curto prazo. A análise de ações da Azul indica que o mercado ainda aguarda sinais mais claros de estabilidade.

Expectativas para o futuro das ações da Azul

Ademais, com a combinação de aumento de capital, emissão de novas ações e conversão de dívidas, analistas projetam um cenário desafiador para a recuperação das ações da Azul nos próximos meses.

Apesar do contexto adverso, alguns investidores ainda enxergam oportunidades em estratégias de investimento no setor aéreo, observando o comportamento das ações do setor aéreo e da Azul Linhas Aéreas ações.

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