A Irani Papel e Embalagem, negociada na B3 sob o ticker RANI3, divulgou nesta quarta-feira (30) os resultados do 1T25, apresentando lucro líquido de R$ 60,8 milhões. O número representa alta de 36,8% frente ao 1T24, impulsionado pelo aumento da receita líquida e pela diluição de custos operacionais.
EBITDA ajustado e margens em alta impulsionam desempenho
O EBITDA ajustado da operação continuada da Irani alcançou R$ 136,2 milhões no trimestre, com margem EBITDA de 32,2%. Na comparação anual, houve crescimento de 13,7%, reflexo direto do aquecimento do mercado e da boa performance nos segmentos de embalagens sustentáveis e papel.
O desempenho da RANI3 também foi favorecido por um ambiente mais positivo no setor de papel e celulose, em meio à crescente demanda por soluções sustentáveis. O volume de vendas de papel para embalagem aumentou 12,4% frente ao 4T24, enquanto o papelão ondulado cresceu 5,1% frente ao 1T24.
Veja mais detalhes sobre os resultados do 1T25 da Irani Papel e Embalagem no vídeo abaixo:
Recompra de ações da Irani Papel e Embalagem e política de dividendos valorizam o investidor
A empresa executou seu programa de recompra de ações, adquirindo 1,8 milhão de papéis a um preço médio de R$ 7,07. No total, já foram recompradas mais de 22 milhões de ações desde 2021. A política de dividendos prevê a distribuição de 25% do lucro trimestral. Assim, os dividendos propostos neste trimestre serão de R$ 0,0625 por ação.
A relação dívida líquida/EBITDA ficou em 2,21 vezes, dentro do limite de até 2,5x definido pela gestão. O caixa encerrou o trimestre em R$ 667,1 milhões, com 92% da dívida classificada no longo prazo.
ESG, análise fundamentalista e perspectivas para a RANI3
A Irani também avançou em compromissos ambientais. O destaque foi o crescimento de 28% no balanço positivo entre emissões e remoções de GEE, além de premiação no 32º Prêmio Embanews. A empresa segue como referência para quem faz análise fundamentalista, com forte geração de caixa e foco em valor ao acionista.
Para quem acompanha a cotação RANI3, o papel deve se beneficiar dos fundamentos sólidos apresentados nos resultados do 1T25. A atuação estratégica em segmentos sustentáveis, aliada à execução financeira disciplinada, reforça o posicionamento da companhia no longo prazo.